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08/06/2009 - 20h55

Gabrielli admite possibilidade de irregularidades em contratos da Petrobras

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CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio

O presidente da Petrobras, Jose Sérgio Gabrielli, disse nesta segunda-feira que não tem como garantir que todos os contratos firmados pela companhia estão completamente regulares. Ele defendeu que todos os contratos sejam fiscalizados por pelos órgãos como o TCU (Tribunal de Conta da União), e voltou a criticar a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a companhia.

"A Petrobras tem 240 mil contratos. Há um processo continuado de acompanhamento, mas não se pode garantir que todos esses contratos são corretos. Vamos investigar aqueles fatos concretos que tenha que investigar", afirmou, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

Para Gabrielli, a CPI é um instrumento legítimo da oposição no Congresso, mas comparou as investigações a socos no fígado. Ele acrescentou que poderão surgir "acusações genéricas, generalizadas, com a busca de investigações para descobrir o que investigar". Isto, na visão do executivo, seria um processo muito negativo e que avançaria sobre os poderes que uma CPI tem.

"A CPI vai criar um ataque permanente sobre a reputação da Petrobras. Estamos prontos para ir à CPI e explicar com transparência. Não temos porque esconder nada", afirmou

Gabrielli admitiu influência política na escolha de cargos na Petrobras, mas lembrou que todos os diretores da estatal têm experiência no setor. Sobre sua nomeação para a empresa [Gabrielli foi diretor financeiro de 2003 a 2005, quando foi indicado para a presidência], disse que não a indicação não foi técnica. Gabrielli é economista e professor universitário ligado ao PT, e nunca havia trabalhado na Petrobras.

"Não acho que minha nomeação foi técnica. Não há como o Conselho de Administração de uma empresa como a Petrobras ter uma nomeação só técnica. Não há possibilidade disso", observou.

O executivo frisou que a Petrobras usa critérios técnicos nas tomadas de decisões, e que o desempenho da estatal nos últimos anos demonstra que a opção é bem sucedida.

"A área técnica da Petrobras tem demonstrado competência. A técnica se reflete nos processos de controle, nos processos de decisão, nas maneiras que se faz para escolher o que fazer. Isso não é político, isso é técnico", completou.

Comentários dos leitores
Carlos Franco Franco (682) 18/12/2009 10h06
Carlos Franco Franco (682) 18/12/2009 10h06
Todo fazem de tudo para blindar este governo, eu quero é novidade, um relator deste Romero Juca, era o que se esperava, não houve surpresa algunha. sem opinião
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Antonio Fouto Dias (2900) 17/12/2009 16h31
Antonio Fouto Dias (2900) 17/12/2009 16h31
Mais uma vez o PT e suas conivências com falcatruas e impunidade para falcatrueiros, onde a oposição agiu corretamente ao deixar a comissão e nem analisar esse relatório tendencioso que isenta responsáveis que possam ter cometido irregularidades na Petrobrás, de qualquer punição, é lamentável e ainda existem muitos que concorda com atitudes como essa. sem opinião
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Sebastiao Paula da Silva (19) 17/12/2009 15h05
Sebastiao Paula da Silva (19) 17/12/2009 15h05
Mais uma que termina em pizza,também budera, olha só a turma Ideli,Delcidio Amaral,Paulo Duque Fernando Color e o pior quem foi o relator, o Jucá o maior demagogo de tds politicos , todos comem na mão do Governo,olha só que belos politicos temos, nomeia funcionários fantasma ,atos secretos ,são realmente tranquilo,cumpri com seus deveres conforme O Sr. Jose Sarney disse cumprmos com o nosso dever, a casa encerrou o ano com todas as materias aprovadas e discutidas com o Governo, os projetos que realmente nos interessa nuca são discutido,cade as reformas(Politica,Previdênciaria,Saúde,Segurança,EducaçãoAdministrativa, Trabalhista) são reformas que são prometida em toda campanha.Vamos ver se nesta eleição do ano que vem possamos analizar melhor quem trabalhou para o povo e o Pais. sem opinião
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