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19/06/2009 - 11h22

GM espera sair da concordata até julho, afirma jornal

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da France Presse, em Washington
da Folha Online

A montadora americana GM (General Motors), que pediu concordata em 1º de junho, espera sair da situação a partir de meados de julho, antes do previsto inicialmente, informa o "Financial Times".

Segundo o jornal, que cita fontes ligadas ao caso, a GM considera que nenhuma das 500 objeções apresentadas até o momento contra o plano de reestruturação pelos credores e fabricantes de equipamentos do grupo pode impedir a aprovação do mesmo pelo juiz de falências, esperada para 30 de junho.

Paul Sancya/AP
Com um prejuízo acumulado de US$ 88 bilhões desde 2004, GM já recebeu US$ 20 bilhões do governo para manter produção
Com um prejuízo acumulado de US$ 88 bilhões desde 2004, GM já recebeu US$ 20 bilhões do governo para manter produção

O plano prevê o surgimento de uma nova GM, para a qual seriam cedidos os ativos mais saudáveis. A montadora ficaria então 60% nas mãos do Estado, em troca da injeção de US$ 30 bilhões de ajuda federal, que se somariam aos US$ 20 bilhões já concedidos.

Ao mesmo tempo, uma fonte ligada ao caso entrevistada por outro jornal financeiro, o "Wall Street Journal", afirmou que pretender sair da concordata em meados de julho é "um pouco pretensioso" por parte da GM, já que isto significa que o juiz teria que se ocupar de todas as objeções até 1º de julho e que a cessão (dos ativos saudáveis à nova GM) se concretize até então.

No início deste mês, o diretor financeiro da General Motors, Ray Young, disse que a montadora pode deixar o processo de concordata em pouco mais de dois meses.

A GM está sob proteção do "Capítulo 11" da Lei de Falências americana --o equivalente à concordata (ou recuperação judicial, no Brasil).

O pedido da GM por proteção é o terceiro maior da história dos Estados Unidos, sendo o maior já feito pela indústria manufatureira do país. Em termos de ativos (US$ 82 bilhões), a concordata da GM só fica atrás dos colapsos do banco de investimento Lehman Brothers e da companhia de telecomunicações WorldCom.

Segundo o plano apresentado pela montadora, o sindicato UAW (United Auto Workers) terá 17,5% dos títulos da nova GM.

Comentários dos leitores
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nao se deixem enganar pela propaganda, os EUA quebraram pois o governo nao teve controle dos especuladores, eles ficaram milionarios correndo riscos com dinheiro do imposto.
O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
sem opinião
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JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
OS GRANDES SETORES, NACIONAIS OU ESTRANGEIROS), BANCOS, ESTATAIS (PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONOMICVA FEDERSAL), AMBEV, AUTOMOTIVA, ALIMENTCIA, E MUITAS OUTROS, NESSE PÁIS MANDAM E DESMADAM, GANHAM QUANTO QUEREM. QUESTIONA-SE, SERÁ QUE UM PAIS DO PRIMEIRO MUNDO TERIAM TANTO LUCRO ASSIM SEM DAR NADA EM TROCA PARA A POPUÇÃO? E A PETROBRAS,O SOGAN "O PETROLEO É NOSSO", NOSSO DE QUEM? TEMOS UM DAS GASOLINAS MAIS CARA DO MUNDO. E O CAIXA PRETO DA PETROBRAS? VIVA O LULA. sem opinião
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Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
A respeito da volta da cobrança do ipi. É por demais conhecida a alta carga trkibutária brasileira, assim como esta redução de preços, aos trabalhadores de salários baixos e buscando melhorias que possam lhes dar mais capacidade de consumo, a não repassar a volta da taxação do ipi seria uma retribuição aos beneficios recebidos, um empenho em prol de ganhos de escala. Consumidor brasileiro que paga preços altos quando comparado aos praticados em diversos países, históricamete tem sido assim. No pós estouro de manada, crise no país da maior econômia do mundo e diversos outros paises, muitas industrias tiveram boas vendas e lucros aqui, graça ao interese do consumidor brasileiro, esta hora, a da volta do ipi, seria oportuno que os industriais continuassem praticando os preços atuais, beneficiando o consumidor, e permitido que esles possam ter bons lucros em ganho de escala, dada as pespectivas, e nivel de poder econômico do consumidor. Certo é que mesmo sem majoração dos preços, mesmo assim os preços ainda estarão maiores ao praticado em muitos outros países, inclisive aos de origem de algumas industrias, lá estão tendo quedas de vendas e até enfretam falta de rentabilidade...... 2 opiniões
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