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12/12/2002
-
18h10
LUCIANA COELHO
da Folha Online, em Brasília e SP
O novo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse hoje que vai priorizar o ''preparo técnico'' para escolher os futuros diretores do banco.
Embora não tenha dado nomes, Meirelles falou que enquanto trabalhou no BankBoston [ele foi presidente mundial do banco] formou uma ''excelente equipe'', que deve ser lembrada, possivelmente na composição da diretoria do Banco Central.
Sabatina
Meirelles evitou comentar possiveis medidas que tomará em relação às políticas de juros e metas de inflação. Disse que deixará essas respostas para sua sabatina no Senado, que deve ocorrer até o final da próxima semana.
Pessimismo do mercado
O novo presidente do BC disse que a reação hoje do mercado à escolha de seu nome está ''dentro das expectativas''. Questionado sobre o pessimismo com que foi recebido por parte do mercado -dólar subiu 0,39% e terminou a R$ 3,79; o Ibovespa recua mais de 0,20%- afirmou que se trata ainda de um ''movimento de superfície'' e não problemas nos ''fundamentos da economia''.
Autonomia
Questionado sobre sua autonomia para atuar à frente do BC, Meirelles afirmou: ''Se aceitei essa posição, aceitei porque do meu ponto de vista, todas as garantias foram dadas e minha confiança é total'', disse.
Diretoria do BC
O deputado Aloizio Mercadante (PT-SP) afirmou que a diretoria atual do Banco Central permanecerá em suas funções ''o tempo que for necessário''. Hoje o atual presidente do BC, Armínio Fraga, confirmou em nota que seus diretores permanecerão nos primeiros dias do governo Lula para garantir uma ''transição ordenada''.
Meirelles não definiu prazo para anunciar os nomes dos novos diretores, mas afirmou que vai privilegiar o preparo técnico dos escolhidos.
Ele afirmou que vai trabalhar com foco em resultados, como fez ao longo de sua carreira no mercado financeiro.
Sobre o foco, destacou o compromisso do Banco Central com a estabilidade da moeda, controle da inflação e o desenvolvimento da economia brasileira.
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Meirelles vai privilegiar "preparo técnico" para escolher equipe do BC
FELIPE FREIRELUCIANA COELHO
da Folha Online, em Brasília e SP
O novo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse hoje que vai priorizar o ''preparo técnico'' para escolher os futuros diretores do banco.
Embora não tenha dado nomes, Meirelles falou que enquanto trabalhou no BankBoston [ele foi presidente mundial do banco] formou uma ''excelente equipe'', que deve ser lembrada, possivelmente na composição da diretoria do Banco Central.
Sabatina
Meirelles evitou comentar possiveis medidas que tomará em relação às políticas de juros e metas de inflação. Disse que deixará essas respostas para sua sabatina no Senado, que deve ocorrer até o final da próxima semana.
Pessimismo do mercado
O novo presidente do BC disse que a reação hoje do mercado à escolha de seu nome está ''dentro das expectativas''. Questionado sobre o pessimismo com que foi recebido por parte do mercado -dólar subiu 0,39% e terminou a R$ 3,79; o Ibovespa recua mais de 0,20%- afirmou que se trata ainda de um ''movimento de superfície'' e não problemas nos ''fundamentos da economia''.
Autonomia
Questionado sobre sua autonomia para atuar à frente do BC, Meirelles afirmou: ''Se aceitei essa posição, aceitei porque do meu ponto de vista, todas as garantias foram dadas e minha confiança é total'', disse.
Diretoria do BC
O deputado Aloizio Mercadante (PT-SP) afirmou que a diretoria atual do Banco Central permanecerá em suas funções ''o tempo que for necessário''. Hoje o atual presidente do BC, Armínio Fraga, confirmou em nota que seus diretores permanecerão nos primeiros dias do governo Lula para garantir uma ''transição ordenada''.
Meirelles não definiu prazo para anunciar os nomes dos novos diretores, mas afirmou que vai privilegiar o preparo técnico dos escolhidos.
Ele afirmou que vai trabalhar com foco em resultados, como fez ao longo de sua carreira no mercado financeiro.
Sobre o foco, destacou o compromisso do Banco Central com a estabilidade da moeda, controle da inflação e o desenvolvimento da economia brasileira.
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