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26/12/2002
-
20h02
da Folha de S.Paulo, no Rio
Em dezembro, o IGP-M chegou a 3,75%. A taxa é menor do que o percentual recorde de 5,19% registrado em novembro. O IPC de dezembro ficou em 2,55% e o IPA, em 4,45%.
"Novembro foi o período de pico da inflação no ano. Há uma clara tendência de desaceleração", afirmou Quadros.
Apesar de ter ainda efeitos indiretos e de contaminar de modo retardado alguns produtos, o dólar teve "efeito neutro" em dezembro, segundo Quadros. É que a taxa média de câmbio nos 30 dias de apuração do índice ficou estável em R$ 3,66.
Com o dólar inalterado, afirma o economista, produtos que antes puxavam a inflação para cima passaram a cair. É o caso do trigo no atacado, cuja queda foi de 7,72%. O pão, porém, se manteve em alta para o consumidor: subiu 3,97%, sendo uma das maiores influências positivas na composição do IPC.
Entre as altas de maior impacto ao consumidor, ainda estão a gasolina (3,54%) e o gás de botijão (9,60%). O álcool combustível subiu 10,69% em dezembro.
No atacado, os combustíveis também foram os destaques. Entre os itens que mais pressionaram, aparecem óleo diesel (12,89%), ovos (14,27%), aves (8,37%) e álcool hidratado (12,07%).
Para Quadros, boa parte da desaceleração dos aumentos está acontecendo primeiro nos itens do atacado. Isso porque as matérias-primas foram as primeiras a subir com a disparada do dólar. Já os produtos acabados e ao consumidor, afirma, demoraram mais a reagir a variação do câmbio e, por isso, ainda sofrem alguma influência.
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PEDRO SOARESda Folha de S.Paulo, no Rio
Em dezembro, o IGP-M chegou a 3,75%. A taxa é menor do que o percentual recorde de 5,19% registrado em novembro. O IPC de dezembro ficou em 2,55% e o IPA, em 4,45%.
"Novembro foi o período de pico da inflação no ano. Há uma clara tendência de desaceleração", afirmou Quadros.
Apesar de ter ainda efeitos indiretos e de contaminar de modo retardado alguns produtos, o dólar teve "efeito neutro" em dezembro, segundo Quadros. É que a taxa média de câmbio nos 30 dias de apuração do índice ficou estável em R$ 3,66.
Com o dólar inalterado, afirma o economista, produtos que antes puxavam a inflação para cima passaram a cair. É o caso do trigo no atacado, cuja queda foi de 7,72%. O pão, porém, se manteve em alta para o consumidor: subiu 3,97%, sendo uma das maiores influências positivas na composição do IPC.
Entre as altas de maior impacto ao consumidor, ainda estão a gasolina (3,54%) e o gás de botijão (9,60%). O álcool combustível subiu 10,69% em dezembro.
No atacado, os combustíveis também foram os destaques. Entre os itens que mais pressionaram, aparecem óleo diesel (12,89%), ovos (14,27%), aves (8,37%) e álcool hidratado (12,07%).
Para Quadros, boa parte da desaceleração dos aumentos está acontecendo primeiro nos itens do atacado. Isso porque as matérias-primas foram as primeiras a subir com a disparada do dólar. Já os produtos acabados e ao consumidor, afirma, demoraram mais a reagir a variação do câmbio e, por isso, ainda sofrem alguma influência.
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