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19/03/2003
-
11h32
da Folha Online
As incertezas em torno da sucessão presidencial e a crise econômica enfrentada pelo Brasil no ano passado prejudicaram as negociações de reajuste salarial dos sindicatos, segundo pesquisa realizada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos).
Em 2002, 54,7% das negociações coletivas de trabalho resultaram em reajustes salariais equivalentes ou superiores ao índice de inflação medido pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do IBGE (Instituto Nacional de Geografia e Estatística), enquanto 45,3% categorias conseguiram reajustes insuficientes para manter o poder de compra dos trabalhadores.
O resultado é bem inferior ao de 2001, quando cerca de 64% das 499 categorias profissionais analisadas conseguiram percentuais de reajuste salarial iguais ou maiores do que o INPC.
Segundo o Dieese, que desde 1996 realiza o balanço das negociações salariais no país, o resultado final de 2002 é semelhante ao de 1997, quando 55% das categorias conquistaram reajuste iguais ou superiores ao INPC.
Somente em 1999, ano em que ocorreu a mudança no regime cambial brasileiro, o percentual de categorias com a mesma conquista ficou abaixo desse patamar, situando-se em 50%.
Em 1996, quando a pesquisa começou a ser realizada, pelo menos 60% das categorias conseguiram reajuste igual ou superior ao INPC; em 1998, 65% tiveram semelhante conquista e, em 2000, 67%.
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45% dos trabalhadores tiveram reajuste abaixo da inflação em 2002
IVONE PORTESda Folha Online
As incertezas em torno da sucessão presidencial e a crise econômica enfrentada pelo Brasil no ano passado prejudicaram as negociações de reajuste salarial dos sindicatos, segundo pesquisa realizada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos).
Em 2002, 54,7% das negociações coletivas de trabalho resultaram em reajustes salariais equivalentes ou superiores ao índice de inflação medido pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do IBGE (Instituto Nacional de Geografia e Estatística), enquanto 45,3% categorias conseguiram reajustes insuficientes para manter o poder de compra dos trabalhadores.
O resultado é bem inferior ao de 2001, quando cerca de 64% das 499 categorias profissionais analisadas conseguiram percentuais de reajuste salarial iguais ou maiores do que o INPC.
Segundo o Dieese, que desde 1996 realiza o balanço das negociações salariais no país, o resultado final de 2002 é semelhante ao de 1997, quando 55% das categorias conquistaram reajuste iguais ou superiores ao INPC.
Somente em 1999, ano em que ocorreu a mudança no regime cambial brasileiro, o percentual de categorias com a mesma conquista ficou abaixo desse patamar, situando-se em 50%.
Em 1996, quando a pesquisa começou a ser realizada, pelo menos 60% das categorias conseguiram reajuste igual ou superior ao INPC; em 1998, 65% tiveram semelhante conquista e, em 2000, 67%.
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