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30/07/2003
-
14h03
da Folha Online
No primeiro semestre deste ano, os mais de 30 milhões de brasileiros fumantes compraram cerca de 64 bilhões de cigarros. Esse número representa uma queda de 11,5% em relação ao registrado em igual período do ano passado, quando foram vendidas 72 bilhões de unidades.
Ou seja, o mercado brasileiro deixou de consumir 8 bilhões de cigarro, na comparação entre os dois períodos. É como se cada consumidor tivesse deixado de fumar dois maços por mês. A média por pessoa caiu de 20 maços para 18 por mês. O cálculo considerou um maço com 20 unidades.
"Os cigarros ficaram 20% mais caros em relação ao primeiro semestre do ano passado, Além disso, o poder de compra da população se deteriorou bastante de lá para cá", afirmou o tesoureiro da empresa, Antonio Duarte Castro, ao comentar hoje o balanço da empresa no primeiro semestre,divulgado ontem.
Ele minimiza o impacto das campanhas contra o fumo na redução do consumo.
Desde o ano passado, imagens consideradas "chocantes" são impressas nos maços, como um bebê prematuro em uma UTI, uma mulher entubada no leito de um hospital, um casal angustiado na cama, uma criança segurando o cigarro do pai.
"O efeito das campanhas antitabagistas não é significativo. Não temos indícios de que a queda das vendas está relacionada diretamente a isso", afirma Castro.
Com as restrições à propaganda, os fabricantes de cigarros disputam a preferência dos fumantes nos pontos-de-venda. A principal arma é o preço.
No mês passado, a Souza Cruz baixou o preço de suas três principais marcas (Hollywood, Free e Hilton), acompanhando as "promoções temporárias" da concorrente Philip Morris, dona da marca Marlboro.
Na semana passada, a Receita Federal editou uma norma permitindo a venda de cigarros fabricados no Brasil nas lojas francas dos aeroportos nacionais, os chamados "free shops". Os produtos vão receber selo especial.
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No primeiro semestre deste ano, os mais de 30 milhões de brasileiros fumantes compraram cerca de 64 bilhões de cigarros. Esse número representa uma queda de 11,5% em relação ao registrado em igual período do ano passado, quando foram vendidas 72 bilhões de unidades.
Ou seja, o mercado brasileiro deixou de consumir 8 bilhões de cigarro, na comparação entre os dois períodos. É como se cada consumidor tivesse deixado de fumar dois maços por mês. A média por pessoa caiu de 20 maços para 18 por mês. O cálculo considerou um maço com 20 unidades.
"Os cigarros ficaram 20% mais caros em relação ao primeiro semestre do ano passado, Além disso, o poder de compra da população se deteriorou bastante de lá para cá", afirmou o tesoureiro da empresa, Antonio Duarte Castro, ao comentar hoje o balanço da empresa no primeiro semestre,divulgado ontem.
Ele minimiza o impacto das campanhas contra o fumo na redução do consumo.
Desde o ano passado, imagens consideradas "chocantes" são impressas nos maços, como um bebê prematuro em uma UTI, uma mulher entubada no leito de um hospital, um casal angustiado na cama, uma criança segurando o cigarro do pai.
"O efeito das campanhas antitabagistas não é significativo. Não temos indícios de que a queda das vendas está relacionada diretamente a isso", afirma Castro.
Com as restrições à propaganda, os fabricantes de cigarros disputam a preferência dos fumantes nos pontos-de-venda. A principal arma é o preço.
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