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21/01/2004
-
20h00
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) informou que o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central perdeu a chance de aproveitar a primeira reunião do ano de 2004 para enviar um "sinal positivo para a economia". O Copom decidiu hoje manter a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, em 16,5% ao ano.
"Foi uma decisão equivocada. O Copom deveria ter seguido o comportamento de corte gradual de juros. Por menor que fosse a redução", disse o presidente da CUT-SP, Edílson de Paula Oliveira.
Segundo ele, a manutenção da taxa de juros prejudica a recuperação do emprego, que atingiu níveis recordes em 2003.
"Foi um sinal negativo para o emprego. Um corte de juro agora sinalizaria um ano melhor para a geração de emprego em 2004."
Oliveira afirmou que o setor produtivo também é penalizado pela manutenção da Selic em níveis elevados. "As indústrias precisam de investimentos para crescer e gerar empregos. Esse cenário de crescimento precisa de juro baixo."
Para o presidente da Força, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, a decisão do Copom vai "emperrar o espetáculo do crescimento".
"O país precisa de um ambiente de juros baixos para poder crescer. Essa decisão joga por terra tudo o que foi dito na última reunião ministerial [do presidente Luiz Inácio Lula da Silva]", disse Paulinho.
"Este ano precisaria ser o ano da geração de emprego e aumento da renda. E juro alto é sinônimo de desemprego e arrocho salarial."
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A CUT (Central Única dos Trabalhadores) informou que o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central perdeu a chance de aproveitar a primeira reunião do ano de 2004 para enviar um "sinal positivo para a economia". O Copom decidiu hoje manter a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, em 16,5% ao ano.
"Foi uma decisão equivocada. O Copom deveria ter seguido o comportamento de corte gradual de juros. Por menor que fosse a redução", disse o presidente da CUT-SP, Edílson de Paula Oliveira.
Segundo ele, a manutenção da taxa de juros prejudica a recuperação do emprego, que atingiu níveis recordes em 2003.
"Foi um sinal negativo para o emprego. Um corte de juro agora sinalizaria um ano melhor para a geração de emprego em 2004."
Oliveira afirmou que o setor produtivo também é penalizado pela manutenção da Selic em níveis elevados. "As indústrias precisam de investimentos para crescer e gerar empregos. Esse cenário de crescimento precisa de juro baixo."
Para o presidente da Força, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, a decisão do Copom vai "emperrar o espetáculo do crescimento".
"O país precisa de um ambiente de juros baixos para poder crescer. Essa decisão joga por terra tudo o que foi dito na última reunião ministerial [do presidente Luiz Inácio Lula da Silva]", disse Paulinho.
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