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21/01/2004
-
20h06
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de manter o juro em 16,5% ao ano deve provocar amanhã uma reação bastante negativa nos principais indicadores do mercado financeiro amanhã. A avaliação é do economista-chefe do banco alemão Deutsche, José Carlos Farias, que esperava um corte de meio ponto na taxa Selic.
"A decisão surpreendeu e frustrou o mercado, que só discutia o tamanho do corte dos juros. O Copom resolveu mostrar mais cautela, porque está preocupado com a inflação", afirmou.
Por enquanto, o Deutsche não pretende revisar para baixo sua expectativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para 2004.
"Ainda é cedo para isso. Vamos esperar a divulgação da ata do Copom na próxima semana."
Segundo Farias, ao manter inalterado o juro, o BC também revelou "independência" às pressões políticas, tomando uma decisão "técnica" e conquistando "credibilidade" com o mercado.
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A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de manter o juro em 16,5% ao ano deve provocar amanhã uma reação bastante negativa nos principais indicadores do mercado financeiro amanhã. A avaliação é do economista-chefe do banco alemão Deutsche, José Carlos Farias, que esperava um corte de meio ponto na taxa Selic.
"A decisão surpreendeu e frustrou o mercado, que só discutia o tamanho do corte dos juros. O Copom resolveu mostrar mais cautela, porque está preocupado com a inflação", afirmou.
Por enquanto, o Deutsche não pretende revisar para baixo sua expectativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para 2004.
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