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22/04/2004
-
18h23
JOÃO SANDRINI
da Folha Online, em Brasília
O ministro Antonio Palocci (Fazenda) admitiu hoje que a proposta brasileira de mudar o cálculo do superávit primário (receitas menos despesas, excluído o pagamento de juros) não está na pauta da reunião anual do FMI (Fundo Monetário Internacional), que começou ontem em Washington (EUA).
A proposta prevê que países como o Brasil possam deixar de computar investimentos em infra-estrutura com retorno garantido como gastos na hora de calcular o superávit.
Em tese, a medida poderia ajudar a deslanchar investimentos no país e favorecer o crescimento. O Brasil, entretanto, espera o aval do Fundo para tomar a medida.
Porém, Palocci, que viaja hoje para Washington, disse que o assunto não está na pauta oficial do FMI. "Mas certamente trataremos em reuniões bilaterais e com autoridades do Fundo", afirmou.
Rato
O ministro também afirmou que o Brasil vai apoiar a indicação do ex-ministro da Economia da Espanha, Rodrigo Rato, para o cargo de novo diretor-gerente do FMI.
O espanhol já havia obtido apoio da União Européia e deve ser confirmado nos próximos dias como substituto do alemão Horst Kohler.
"É um nome extremamente positivo para o FMI", disse.
Em Washington, Palocci deve se reunir com o secretário do Tesouro dos EUA, John Snow; o presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn; e a vice-diretora-gerente do FMI, Anne Krueger.
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Palocci diz que mudar cálculo do superávit não está na pauta do FMI
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da Folha Online, em Brasília
O ministro Antonio Palocci (Fazenda) admitiu hoje que a proposta brasileira de mudar o cálculo do superávit primário (receitas menos despesas, excluído o pagamento de juros) não está na pauta da reunião anual do FMI (Fundo Monetário Internacional), que começou ontem em Washington (EUA).
A proposta prevê que países como o Brasil possam deixar de computar investimentos em infra-estrutura com retorno garantido como gastos na hora de calcular o superávit.
Em tese, a medida poderia ajudar a deslanchar investimentos no país e favorecer o crescimento. O Brasil, entretanto, espera o aval do Fundo para tomar a medida.
Porém, Palocci, que viaja hoje para Washington, disse que o assunto não está na pauta oficial do FMI. "Mas certamente trataremos em reuniões bilaterais e com autoridades do Fundo", afirmou.
Rato
O ministro também afirmou que o Brasil vai apoiar a indicação do ex-ministro da Economia da Espanha, Rodrigo Rato, para o cargo de novo diretor-gerente do FMI.
O espanhol já havia obtido apoio da União Européia e deve ser confirmado nos próximos dias como substituto do alemão Horst Kohler.
"É um nome extremamente positivo para o FMI", disse.
Em Washington, Palocci deve se reunir com o secretário do Tesouro dos EUA, John Snow; o presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn; e a vice-diretora-gerente do FMI, Anne Krueger.
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