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19/05/2004
-
10h11
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
As famílias de menor poder aquisitivo são mais sensíveis às variações de preços dos alimentos. É que para elas o peso da alimentação na despesa familiar total é muito maior do que para as famílias de maior poder aquisitivo.
Números da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que as famílias de baixa renda (até R$ 400) gastam em média R$ 454,7 por mês. Desse total, 32,68% (R$ 148,59) são utilizados no pagamento das despesas com alimentação.
Para as famílias com renda superior a R$ 6.000 por mês, o peso dos alimentos no orçamento total é de apenas 9,04%. Essas famílias --que ganham em média R$ 8.721,91--, têm uma despesa com alimentação de R$ 788,70 por mês.
Outro dado que aponta para as desigualdades sociais são os gastos com aquisição de imóvel. As famílias brasileiras gastaram R$ 49,33 por mês em média na compra do imóvel. Enquanto as famílias de baixa renda (até R$ 400) destinaram R$ 3,10 para a compra do imóvel, as famílias com renda superior a R$ 6.000 gastaram R$ 623,18 por mês.
A POF mostra que as despesas com aumentos de ativos, como compra de imóveis, representaram 4,76% do orçamento familiar.
No entanto, somente as famílias com renda superior a R$ 6.000 tiveram uma despesa com aumento de ativos superior (8,65% do orçamento) à média nacional.
Para todas as outras, as despesas com aumento de ativos foi menor do que a média nacional. Ou seja, somente as famílias de renda mais elevada conseguiram aumentar seu patrimônio.
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As famílias de menor poder aquisitivo são mais sensíveis às variações de preços dos alimentos. É que para elas o peso da alimentação na despesa familiar total é muito maior do que para as famílias de maior poder aquisitivo.
Números da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que as famílias de baixa renda (até R$ 400) gastam em média R$ 454,7 por mês. Desse total, 32,68% (R$ 148,59) são utilizados no pagamento das despesas com alimentação.
Para as famílias com renda superior a R$ 6.000 por mês, o peso dos alimentos no orçamento total é de apenas 9,04%. Essas famílias --que ganham em média R$ 8.721,91--, têm uma despesa com alimentação de R$ 788,70 por mês.
Outro dado que aponta para as desigualdades sociais são os gastos com aquisição de imóvel. As famílias brasileiras gastaram R$ 49,33 por mês em média na compra do imóvel. Enquanto as famílias de baixa renda (até R$ 400) destinaram R$ 3,10 para a compra do imóvel, as famílias com renda superior a R$ 6.000 gastaram R$ 623,18 por mês.
A POF mostra que as despesas com aumentos de ativos, como compra de imóveis, representaram 4,76% do orçamento familiar.
No entanto, somente as famílias com renda superior a R$ 6.000 tiveram uma despesa com aumento de ativos superior (8,65% do orçamento) à média nacional.
Para todas as outras, as despesas com aumento de ativos foi menor do que a média nacional. Ou seja, somente as famílias de renda mais elevada conseguiram aumentar seu patrimônio.
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