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06/07/2004
-
09h35
da Folha Online
Além de impor barreiras aos eletrodomésticos brasileiros, o governo argentino também estuda formas de reduzir a importação de carros e de grãos agrícolas de seu principal sócio no Mercosul.
Ontem o ministro argentino da Economia, Roberto Lavagna, decidiu pela retirada da licença prévia para a importação de geladeiras, fogões e máquinas de lavar roupa. O principal fornecedor desses produtos são empresas brasileiras, que, agora, terão de enfrentar maior burocracia para exportá-los.
Lavagna também instituiu um imposto de 21% para a importação de televisores da Zona Franca de Manaus. A taxa valerá por um período de 200 dias.
Segundo o jornal "La Nación", o Ministério da Economia da Argentina deverá divulgar hoje medidas semelhantes para a importação de grãos agrícolas, o que também poderia prejudicar o Brasil.
Além disso, durante o anúncio das novas barreiras contra eletrodomésticos ontem, Lavagna manifestou preocupação com a entrada de carros brasileiros no mercado argentino. O país estima que 60% dos veículos novos que circulam internamente tenham sido fabricados no Brasil.
O ministro, entretanto, não levantou ainda a possibilidade de levantar barreiras contra os carros brasileiros. Ele apenas fez um apelo às montadoras argentinas que passem a fabricar no país veículos populares como os que são feitos no Brasil. Segundo o ministro, hoje a Argentina produz praticamente apenas carros de luxo.
O secretário da Indústria da Argentina, Alberto Dumont, esteve reunido no último final de semana com diretores da Renault em Paris para negociar a produção de modelos mais baratos e econômicos no país vizinho.
Amanhã começa a reunião de cúpula do Mercosul, em Puerto Iguazú (Argentina). As disputas comerciais entre Brasil e Argentina poderão azedar o encontro dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Néstor Kirchner.
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Argentina quer reduzir importação também de carros e grãos brasileiros
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Além de impor barreiras aos eletrodomésticos brasileiros, o governo argentino também estuda formas de reduzir a importação de carros e de grãos agrícolas de seu principal sócio no Mercosul.
Ontem o ministro argentino da Economia, Roberto Lavagna, decidiu pela retirada da licença prévia para a importação de geladeiras, fogões e máquinas de lavar roupa. O principal fornecedor desses produtos são empresas brasileiras, que, agora, terão de enfrentar maior burocracia para exportá-los.
Lavagna também instituiu um imposto de 21% para a importação de televisores da Zona Franca de Manaus. A taxa valerá por um período de 200 dias.
Segundo o jornal "La Nación", o Ministério da Economia da Argentina deverá divulgar hoje medidas semelhantes para a importação de grãos agrícolas, o que também poderia prejudicar o Brasil.
Além disso, durante o anúncio das novas barreiras contra eletrodomésticos ontem, Lavagna manifestou preocupação com a entrada de carros brasileiros no mercado argentino. O país estima que 60% dos veículos novos que circulam internamente tenham sido fabricados no Brasil.
O ministro, entretanto, não levantou ainda a possibilidade de levantar barreiras contra os carros brasileiros. Ele apenas fez um apelo às montadoras argentinas que passem a fabricar no país veículos populares como os que são feitos no Brasil. Segundo o ministro, hoje a Argentina produz praticamente apenas carros de luxo.
O secretário da Indústria da Argentina, Alberto Dumont, esteve reunido no último final de semana com diretores da Renault em Paris para negociar a produção de modelos mais baratos e econômicos no país vizinho.
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