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06/07/2004
-
18h08
FABIANA FUTEMA
ELAINE COTTA
da Folha Online, em SP e Brasília
A Argentina decidiu aguardar que os fabricantes de eletrodomésticos brasileiros e argentinos entrem em negociação antes de impor restrição às importações brasileiras, segundo o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan.
De acordo com Furlan, o ministro argentino da Economia, Roberto Lavagna, prometeu que a regulamentação da medida que impôs tarifas mais altas para os eletroeletrônicos brasileiros não será imediata.
"Falei com o ministro [Roberto] Lavagna [da Economia] e as medidas estão em suspensão. Na conversa, Lavagna esclareceu que a resolução só entrará em vigor após regulamentação das autoridades argentinas", disse ele hoje em São Paulo, após evento na Bovespa.
Segundo Furlan, o ministro argentino "assumiu o compromisso de estimular os setores privados da Argentina e do Brasil a sentar na mesa e buscar um acordo negociando antes da aplicação de qualquer medida de sanções ao setor".
Segundo nota do ministério, uma cláusula contida nas restrições aos eletrodomésticos de linha branca brasileiros --geladeiras, fogão e máquina de lavar roupa-- faz com que essa nova medida só seja implementada mediante regulamentação.
Em relação à adoção da alíquota de 21% para as importações argentinas de televisores brasileiros fabricados na Zona Franca de Manaus, o ministério informou que analisa se medida está de acordo com as regras da OMC (Organização Mundial do Comércio.
Os dois ministros devem discutir o assunto amanhã em Puerto Iguazu (Argentina), onde ocorre a reunião da cúpula do Mercosul.
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Argentina decide adiar restrições a eletrodomésticos brasileiros, diz Furlan
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ELAINE COTTA
da Folha Online, em SP e Brasília
A Argentina decidiu aguardar que os fabricantes de eletrodomésticos brasileiros e argentinos entrem em negociação antes de impor restrição às importações brasileiras, segundo o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan.
De acordo com Furlan, o ministro argentino da Economia, Roberto Lavagna, prometeu que a regulamentação da medida que impôs tarifas mais altas para os eletroeletrônicos brasileiros não será imediata.
"Falei com o ministro [Roberto] Lavagna [da Economia] e as medidas estão em suspensão. Na conversa, Lavagna esclareceu que a resolução só entrará em vigor após regulamentação das autoridades argentinas", disse ele hoje em São Paulo, após evento na Bovespa.
Segundo Furlan, o ministro argentino "assumiu o compromisso de estimular os setores privados da Argentina e do Brasil a sentar na mesa e buscar um acordo negociando antes da aplicação de qualquer medida de sanções ao setor".
Segundo nota do ministério, uma cláusula contida nas restrições aos eletrodomésticos de linha branca brasileiros --geladeiras, fogão e máquina de lavar roupa-- faz com que essa nova medida só seja implementada mediante regulamentação.
Em relação à adoção da alíquota de 21% para as importações argentinas de televisores brasileiros fabricados na Zona Franca de Manaus, o ministério informou que analisa se medida está de acordo com as regras da OMC (Organização Mundial do Comércio.
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