Publicidade
Publicidade
06/07/2004
-
19h44
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, chamou hoje de "acidente de percurso" a decisão da Argentina de restringir a entrada de eletrodomésticos importados no país. Como o Brasil é o maior exportador destes produtos para a Argentina, o país é o mais afetado com as barreiras criadas pelo país vizinho.
"Acredito que pelo diálogo e pela cooperação poderemos evitar rupturas nas regras do Mercosul", disse ele hoje em São Paulo.
Segundo ele, o caso não deverá criar um mal-estar entre o Brasil e Argentina, que se encontram amanhã em Puerto Iguazu, na Argentina, durante reunião da Cúpula Presidencial de Chefes de Estado do Mercosul.
"O diálogo [com o ministro da Economia, Roberto Lavagna] foi amistoso e espero que isso continue na reunião e possamos levar a bom termo, superando mais esse pequeno acidente de percurso que não compromete em absoluto nossa relação."
Exagero
Furlan disse que houve um exagero por parte do setor privado argentino, que pressionou o governo vizinho a criar restrições aos produtos brasileiros. "É natural que o setor pressione o governo para normas de proteção. Acho que há um exagero. Os números mostram que as vendas estão abaixo da média de 2001, antes da crise."
Leia mais
Argentina dificulta compra de eletrodomésticos brasileiros
Argentina descarta represália de Lula por barreiras
Argentina também pode barrar carros e grãos
Especial
Arquivo: Veja o que já foi publicado sobre o comércio com a Argentina
Furlan chama barreira argentina de "acidente de percurso"
Publicidade
da Folha Online
O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, chamou hoje de "acidente de percurso" a decisão da Argentina de restringir a entrada de eletrodomésticos importados no país. Como o Brasil é o maior exportador destes produtos para a Argentina, o país é o mais afetado com as barreiras criadas pelo país vizinho.
"Acredito que pelo diálogo e pela cooperação poderemos evitar rupturas nas regras do Mercosul", disse ele hoje em São Paulo.
Segundo ele, o caso não deverá criar um mal-estar entre o Brasil e Argentina, que se encontram amanhã em Puerto Iguazu, na Argentina, durante reunião da Cúpula Presidencial de Chefes de Estado do Mercosul.
"O diálogo [com o ministro da Economia, Roberto Lavagna] foi amistoso e espero que isso continue na reunião e possamos levar a bom termo, superando mais esse pequeno acidente de percurso que não compromete em absoluto nossa relação."
Exagero
Furlan disse que houve um exagero por parte do setor privado argentino, que pressionou o governo vizinho a criar restrições aos produtos brasileiros. "É natural que o setor pressione o governo para normas de proteção. Acho que há um exagero. Os números mostram que as vendas estão abaixo da média de 2001, antes da crise."
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice