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24/08/2004
-
20h44
ELAINE COTTA
da Folha Online
A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) elege nesta quarta-feira (25), quem será o novo presidente da instituição até meados de 2007.
A disputa, uma das mais acirradas da sua história, é travada entre o economista Cláudio Vaz, 56, e o empresário Paulo Skaf, 48, numa campanha de fazer inveja aos "prefeitáveis" do país inteiro.
Estima-se que ambos tenham investido cerca de US$ 6 milhões no processo de convencimento dos eleitores: os 122 sindicatos que darão o "voto final" para decidir o futuro da federação.
Pela primeira vez em mais de 20 anos, um candidato da oposição --no caso Paulo Skaf-- mostra ter grandes chances de vitória sobre o indicado pela situação --Cláudio Vaz.
Luiz Eulálio de Bueno Vidigal foi o último a vencer nessas condições ao derrotar Theobaldo de Nigris, em 1980. O presidente Horácio Lafer Piva se elegeu em 1998 e está no segundo mandato.
O novo presidente da Fiesp assume no dia 27 de setembro e terá nas mãos a administração da maior entidade empresarial do país, com um orçamento anual de aproximadamente R$ 700 milhões.
Além da Fiesp, a eleição da próxima quarta-feira também decidirá quem será o novo presidente do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), com orçamento anual de R$ 30 milhões.
No Ciesp, uma entidade civil fundada em 1928 e cujo primeiro presidente foi o industrial Francisco Matarazzo, votam 7.617 empresas que estão espalhadas por todo o Estado.
Voto-a-voto
Os dois candidatos irão disputar voto-a-voto. Para isso, fizeram uma campanha intensa, com viagens a diversas cidades do Estado, além do corpo-a-corpo com os representantes dos sindicatos.
Skaf, desde que decidiu ser candidato, realizou diversas pesquisas nas quais afirmava ter maioria dos votos, superando sempre o adversário. Vaz fez o mesmo e diz que sairá vitorioso.
Pelas contas do economista, candidato da situação, seu nome tem maioria dos votos, tanto entre os sindicatos que decidem o futuro da Fiesp, como das empresas que votam no Ciesp.
Skaf, da oposição, diz ter 71 votos para a Fiesp, mais do que os 62 votos necessários para se eleger. No Ciesp, o candidato afirma ter maioria graças ao corpo-a-corpo realizado na última semana.
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da Folha Online
A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) elege nesta quarta-feira (25), quem será o novo presidente da instituição até meados de 2007.
A disputa, uma das mais acirradas da sua história, é travada entre o economista Cláudio Vaz, 56, e o empresário Paulo Skaf, 48, numa campanha de fazer inveja aos "prefeitáveis" do país inteiro.
Estima-se que ambos tenham investido cerca de US$ 6 milhões no processo de convencimento dos eleitores: os 122 sindicatos que darão o "voto final" para decidir o futuro da federação.
Pela primeira vez em mais de 20 anos, um candidato da oposição --no caso Paulo Skaf-- mostra ter grandes chances de vitória sobre o indicado pela situação --Cláudio Vaz.
Luiz Eulálio de Bueno Vidigal foi o último a vencer nessas condições ao derrotar Theobaldo de Nigris, em 1980. O presidente Horácio Lafer Piva se elegeu em 1998 e está no segundo mandato.
O novo presidente da Fiesp assume no dia 27 de setembro e terá nas mãos a administração da maior entidade empresarial do país, com um orçamento anual de aproximadamente R$ 700 milhões.
Além da Fiesp, a eleição da próxima quarta-feira também decidirá quem será o novo presidente do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), com orçamento anual de R$ 30 milhões.
No Ciesp, uma entidade civil fundada em 1928 e cujo primeiro presidente foi o industrial Francisco Matarazzo, votam 7.617 empresas que estão espalhadas por todo o Estado.
Voto-a-voto
Os dois candidatos irão disputar voto-a-voto. Para isso, fizeram uma campanha intensa, com viagens a diversas cidades do Estado, além do corpo-a-corpo com os representantes dos sindicatos.
Skaf, desde que decidiu ser candidato, realizou diversas pesquisas nas quais afirmava ter maioria dos votos, superando sempre o adversário. Vaz fez o mesmo e diz que sairá vitorioso.
Pelas contas do economista, candidato da situação, seu nome tem maioria dos votos, tanto entre os sindicatos que decidem o futuro da Fiesp, como das empresas que votam no Ciesp.
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