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07/10/2004
-
17h50
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A Vasp se comprometeu a reverter as 200 demissões realizadas no começo da semana. Em compensação, a companhia vai abrir um PDV (programa de demissão voluntária) para incentivar o desligamento de funcionários interessados em sair.
Segundo a entidade, esse compromisso foi firmado em mesa-redonda hoje na DRT (Delegacia Regional do Trabalho).
"Com isso, a empresa passa a atender o acordo firmado com o sindicato para acabar com a greve", disse o diretor do sindicato, Ariovaldo Panadés.
Em nota oficial, a empresa informa que os aeronautas terão um prazo de 30 dias para formalizarem suas adesões ao PDV. "Ao final desta etapa, os interessados terão mais um mês para apresentar a documentação necessária e, no término deste prazo, mais trinta dias para a homologação rescisória."
Durante estes 90 dias, os optantes do PDV receberão um salário fixo e estarão à disposição da escala de vôos da empresa.
De acordo com o sindicalista, a reversão das demissões coloca fim à ameaça de greve da categoria. Uma nova paralisação poderia ser decidida amanhã.
Além da questão trabalhista, a Vasp enfrenta diversos problemas. Um deles é a ameaça da Infraero de passar a cobrar à vista as taxas de embarque a partir da próxima quarta-feira. A estatal quer cobrar na Justiça as taxas atrasadas.
A GE Celma e a GE Varig entraram com pedidos de falência da empresa por dívidas não pagas de serviços de manutenção de aeronaves.
O juiz da 42ª Vara Cível Central da Capital, Carlos Henrique Abrão, deu 24 horas de prazo --a partir da citação-- para a Vasp saldar dívida no valor de R$ 9,126 milhões, sob pena de ter a falência decretada. A quantia deverá ser acrescida de juros, correção monetária e honorários dos advogados.
Além disso, a Justiça do Trabalho deu dez dias de prazo para a Vasp reconhecer uma dívida de R$ 14 milhões referente à irregularidades trabalhistas, como o não pagamento do FGTS e horas extras.
Pesa contra a Vasp ainda o pagamento dos combustíveis. Há rumores de que os fornecedores também teriam passado a cobrar o pagamento do combustível à vista, o que piora ainda mais o fluxo de caixa da companhia aérea.
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A Vasp se comprometeu a reverter as 200 demissões realizadas no começo da semana. Em compensação, a companhia vai abrir um PDV (programa de demissão voluntária) para incentivar o desligamento de funcionários interessados em sair.
Segundo a entidade, esse compromisso foi firmado em mesa-redonda hoje na DRT (Delegacia Regional do Trabalho).
"Com isso, a empresa passa a atender o acordo firmado com o sindicato para acabar com a greve", disse o diretor do sindicato, Ariovaldo Panadés.
Em nota oficial, a empresa informa que os aeronautas terão um prazo de 30 dias para formalizarem suas adesões ao PDV. "Ao final desta etapa, os interessados terão mais um mês para apresentar a documentação necessária e, no término deste prazo, mais trinta dias para a homologação rescisória."
Durante estes 90 dias, os optantes do PDV receberão um salário fixo e estarão à disposição da escala de vôos da empresa.
De acordo com o sindicalista, a reversão das demissões coloca fim à ameaça de greve da categoria. Uma nova paralisação poderia ser decidida amanhã.
Além da questão trabalhista, a Vasp enfrenta diversos problemas. Um deles é a ameaça da Infraero de passar a cobrar à vista as taxas de embarque a partir da próxima quarta-feira. A estatal quer cobrar na Justiça as taxas atrasadas.
A GE Celma e a GE Varig entraram com pedidos de falência da empresa por dívidas não pagas de serviços de manutenção de aeronaves.
O juiz da 42ª Vara Cível Central da Capital, Carlos Henrique Abrão, deu 24 horas de prazo --a partir da citação-- para a Vasp saldar dívida no valor de R$ 9,126 milhões, sob pena de ter a falência decretada. A quantia deverá ser acrescida de juros, correção monetária e honorários dos advogados.
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