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07/10/2004
-
20h19
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online, em Brasília
A Vasp recorreu para evitar que o pedido de falência da empresa seja aceito pela Justiça. Na última terça-feira (5), a GE --empresa que realiza manutenção de turbinas de aeronaves-- pediu a falência da empresa por conta de dívidas não pagas.
"Já recorremos. Estamos tomando todas as providências e tentando renegociar com a GE de forma que possam ser cumprido todos os nossos compromissos", disse o proprietário da Vasp, Wagner Canhedo.
Ele afirmou também que a companhia tem dinheiro para atender a uma exigência feita pela Infraero (estatal que administra os aeroportos). A partir do próximo dia 13, os aviões da companhia só poderão decolar após o pagamento antecipado das tarifas aeroportuárias.
Hoje, o Ministério da Defesa renovou a concessão para que a empresa aérea continue voando por mais seis meses, enquanto tenta regularizar a sua situação em relação às dívidas com o governo.
Para obter a prorrogação a Vasp entregou ao DAC (Departamento de Aviação Civil) um plano de recuperação da empresa, que inclui ajuste de novos horários de transporte e um proposta de renovação da frota da empresa, a começar pela importação de seis aeronaves Boeing 737-300.
"Não havia razão para não renovar. É hora do governo nos dar as mãos e a gente, juntos, tentar resolver todos os problemas que existem na indústria do transporte aéreo", disse Canhedo, que esteve reunido hoje com o ministro da Defesa, José Viegas.
"Nós não estamos pedindo ajuda. Estamos pedindo que o governo faça a parte dele e nós fazermos a nossa. Solução de mercado. É o que nós queremos", afirmou.
Além das seis aeronaves que vão ser repostas até dezembro, a Vasp pretende comprar mais sete aeronaves até fevereiro de 2005, todas Boeing 737-300. Segundo Canhedo, esses 13 aviões serão utilizados até a chegada da frota nova, o que só deve acontecer dentro de dois anos.
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da Folha Online, em Brasília
A Vasp recorreu para evitar que o pedido de falência da empresa seja aceito pela Justiça. Na última terça-feira (5), a GE --empresa que realiza manutenção de turbinas de aeronaves-- pediu a falência da empresa por conta de dívidas não pagas.
"Já recorremos. Estamos tomando todas as providências e tentando renegociar com a GE de forma que possam ser cumprido todos os nossos compromissos", disse o proprietário da Vasp, Wagner Canhedo.
Ele afirmou também que a companhia tem dinheiro para atender a uma exigência feita pela Infraero (estatal que administra os aeroportos). A partir do próximo dia 13, os aviões da companhia só poderão decolar após o pagamento antecipado das tarifas aeroportuárias.
Hoje, o Ministério da Defesa renovou a concessão para que a empresa aérea continue voando por mais seis meses, enquanto tenta regularizar a sua situação em relação às dívidas com o governo.
Para obter a prorrogação a Vasp entregou ao DAC (Departamento de Aviação Civil) um plano de recuperação da empresa, que inclui ajuste de novos horários de transporte e um proposta de renovação da frota da empresa, a começar pela importação de seis aeronaves Boeing 737-300.
"Não havia razão para não renovar. É hora do governo nos dar as mãos e a gente, juntos, tentar resolver todos os problemas que existem na indústria do transporte aéreo", disse Canhedo, que esteve reunido hoje com o ministro da Defesa, José Viegas.
"Nós não estamos pedindo ajuda. Estamos pedindo que o governo faça a parte dele e nós fazermos a nossa. Solução de mercado. É o que nós queremos", afirmou.
Além das seis aeronaves que vão ser repostas até dezembro, a Vasp pretende comprar mais sete aeronaves até fevereiro de 2005, todas Boeing 737-300. Segundo Canhedo, esses 13 aviões serão utilizados até a chegada da frota nova, o que só deve acontecer dentro de dois anos.
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