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20/10/2004 - 21h37

A empresários, Lula diz que 2005 terá "boas e belas surpresas"

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MILENA BUOSI
da Folha Online

No dia que o Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central) determinou a elevação de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou a empresários do setor automobilístico que eles devem esperar "por boas e belas surpresas" em 2005.

Nesta terça-feira, o Copom elevou a taxa básica de juros da economia, a Selic, para 16,75% ao ano. Trata-se do segundo aumento consecutivo da taxa --no mês passado, ela foi elevada em 0,25 ponto.

"Estejam certos que vamos ter boas e belas surpresas para o ano que vem. A economia vai continuar crescendo e, na minha opinião, crescendo fortemente. Vocês certamente irão produzir mais carros para o mercado externo e interno", disse Lula, em discurso no Salão Internacional do Automóvel, em São Paulo.

A uma platéia de empresários, Lula disse ainda que o governo vai arrecadar mais em 2005 em virtude de uma redução tributária. "É um compromisso que temos e vocês sabem que isso tem de ser feito de forma paulatina, porque ninguém pode correr o risco de não ter os recursos para fazer a política necessária", disse.

Disse também que 2005 será "um ano bom" para investimentos em infra-estrutura e que a indústria automotiva e de autopeças "não se arrependerão" de ter "acreditado no Brasil".

Eleições

A exemplo do que fizera à tarde, quando inaugurou centros de especialidades odontológicas, o presidente não fez menção à candidatura de Marta Suplicy (PT), que disputa o segundo turno contra José Serra (PSDB).

Nesta tarde, Lula disse "não poder falar de política" em discurso.
Amanhã, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) julga recurso da AGU (Advocacia Geral da União) contra sentença que condenou o presidente ao pagamento de multa de R$ 50 mil por ter pedido votos a Marta na inauguração da extensão da avenida Radial Leste.

Acompanharam o discurso de Lula o presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Rogelio Golfarb, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito em exercício, Hélio Bicudo (PT), o senador Aloizio Mercadante (PT) e os ministros Jaques Wagner (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) e Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento e Indústria).

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