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18/11/2004 - 16h13

Veja o perfil de Guido Mantega, novo presidente do BNDES

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da Folha de S.Paulo
da Folha Online

O economista Guido Mantega, 55, integrou a equipe de transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Da equipe de transição, foi chamado para integrar a primeira equipe ministerial.

À frente do Planejamento, Mantega enfrentou dificuldades para aprovar o projeto de lei das PPPs (Parcerias Público-Privadas). O projeto precisou ser modificado várias vezes e ainda não foi aprovado.

O método de trabalho de Mantega também foi criticado. Foi atribuído ao ex-ministro a responsabilidade pela demora para liberação de verbas do Orçamento da União.

Durante a campanha eleitoral de Lula, Mantega sempre foi o principal assessor econômico do petista.

No entanto, ele perdeu o lugar de porta-voz econômico para Antonio Palocci, que hoje comanda o Ministério da Fazenda. Essa troca de lugares se deu em 2002, quando Palocci ganhou o posto de principal articulador da política econômica da então candidato Lula.

Nascido em Gênova, na Itália, Mantega veio com três anos e meio para o Brasil. Formou-se em economia pela USP (Universidade de São Paulo) e fez doutorado em sociologia. É professor da Fundação Getúlio Vargas (SP) e autor de "Acumulação monopolista e crises no Brasil" (1991), "Economia Política Brasileira" (1988), "Conversas com economistas brasileiros" (1999).

Integra a equipe econômica do PT desde 1989. Na administração de Luiza Erundina na Prefeitura de São Paulo (89-92), Mantega foi chefe de gabinete do secretário de Planejamento, Paul Singer, e depois foi diretor de Orçamento. Em 1993, tornou-se o principal assessor econômico de Lula.

Em 1994, foi um dos coordenadores do programa econômico do PT e criticou muito o Plano Real, em conjunto com Aloizio Mercadante e Jorge Mattoso. Após o pleito, Mercadante foi responsabilizado por Eduardo Suplicy e outros economistas de esquerda (Paulo Nogueira Batista Jr., João Machado, Odilon Guedes e Luiz Carlos Merege) de ter avaliado mal o impacto político do Real. Mantega apoiou Mercadante.

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