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27/01/2005
-
19h20
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) atacou o conteúdo da ata do Copom (Comitê de Política Monetária), que acenou com um novo aumento da taxa básica de juros até em ritmo mais agressivo.
Em nota, o presidente da federação, Paulo Skaf, criticou o argumento usado pelo Banco Central de que uma forte melhora da economia (retomada do crédito, consumo e emprego) crias risco de descontrole da inflação e, por isso, os juros devem ser elevados.
"Há que se combater a principal causa da inflação, que é o excesso de gastos do governo. Feito isto, iria tornar-se desnecessário impor à sociedade uma das mais altas taxas de juros do planeta."
Para Skaf, o governo é o culpado por parte da inflação, e não os empresários. "Os preços monitorados é que vêm puxando a inflação. Em 2004, 40% da inflação foram devidos a estes preços", cita Skaf em referência aos reajustes de tarifas (luz, telefone, gasolina, por exemplo).
Ele usou uma metáfora meteorológica para comentar as preocupações do Copom com uma possível inflação decorrente do aumento da demanda na economia.
"Quando o tempo está nublado, é quase certeza que irá chover. Quando há sol, sempre é possível montar um modelo que preveja chuva e sempre se pode dizer que existe a possibilidade de as nuvens estarem mais carregadas do que o previsto."
Para o presidente da Fiesp, os argumentos do Copom são "injustificáveis". "Com esse tipo de justificativa e retórica, sempre há argumentos para defender a abertura do guarda-chuva dos juros altos."
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Fiesp ataca relatório do Copom e culpa governo por inflação
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da Folha Online
A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) atacou o conteúdo da ata do Copom (Comitê de Política Monetária), que acenou com um novo aumento da taxa básica de juros até em ritmo mais agressivo.
Em nota, o presidente da federação, Paulo Skaf, criticou o argumento usado pelo Banco Central de que uma forte melhora da economia (retomada do crédito, consumo e emprego) crias risco de descontrole da inflação e, por isso, os juros devem ser elevados.
"Há que se combater a principal causa da inflação, que é o excesso de gastos do governo. Feito isto, iria tornar-se desnecessário impor à sociedade uma das mais altas taxas de juros do planeta."
Para Skaf, o governo é o culpado por parte da inflação, e não os empresários. "Os preços monitorados é que vêm puxando a inflação. Em 2004, 40% da inflação foram devidos a estes preços", cita Skaf em referência aos reajustes de tarifas (luz, telefone, gasolina, por exemplo).
Ele usou uma metáfora meteorológica para comentar as preocupações do Copom com uma possível inflação decorrente do aumento da demanda na economia.
"Quando o tempo está nublado, é quase certeza que irá chover. Quando há sol, sempre é possível montar um modelo que preveja chuva e sempre se pode dizer que existe a possibilidade de as nuvens estarem mais carregadas do que o previsto."
Para o presidente da Fiesp, os argumentos do Copom são "injustificáveis". "Com esse tipo de justificativa e retórica, sempre há argumentos para defender a abertura do guarda-chuva dos juros altos."
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