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02/05/2005
-
15h05
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O vice-presidente do Senado, o petista Tião Viana (AC), criticou a postura do governo brasileiro em relação aos países vizinhos e reconheceu como legítimas as críticas do governo argentino ao Brasil.
"O Brasil não conversa com os seus irmãos. Não conversou, por exemplo, na crise do Equador [quando o presidente Lucio Gutiérrez foi deposto e recebeu asilo político do Brasil]", afirmou. "Eu acho que é muito importante o país dialogar com os seus vizinhos. Fica parecendo que nós somos vanguarda e os demais países são menores", criticou o senador.
O presidente da Comissão de Relações Exteriores, Cristovam Buarque (PT-DF), preferiu não se pronunciar oficialmente sobre as declarações de integrantes do governo argentino.
No final de semana, o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Rafael Bielsa, organizou reunião embaixadores do país para debater o endurecimento das relações com o Brasil.
De acordo com o jornal "Clarín", o presidente argentino, Néstor Kirchner, estaria cansado das travas econômicas brasileiras, da falta de apoio do governo à Argentina no FMI (Fundo Monetário Internacional) e do papel central que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer exercer na região.
Hoje pela manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no seu programa de rádio "Café com o Presidente", afirmou que não abrirá mão de cumprir seu papel no processo de integração dos países da região. O programa foi gravado antes de as declarações do governo argentino serem publicadas.
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"O Brasil não conversa com os seus irmãos. Não conversou, por exemplo, na crise do Equador [quando o presidente Lucio Gutiérrez foi deposto e recebeu asilo político do Brasil]", afirmou. "Eu acho que é muito importante o país dialogar com os seus vizinhos. Fica parecendo que nós somos vanguarda e os demais países são menores", criticou o senador.
O presidente da Comissão de Relações Exteriores, Cristovam Buarque (PT-DF), preferiu não se pronunciar oficialmente sobre as declarações de integrantes do governo argentino.
No final de semana, o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Rafael Bielsa, organizou reunião embaixadores do país para debater o endurecimento das relações com o Brasil.
De acordo com o jornal "Clarín", o presidente argentino, Néstor Kirchner, estaria cansado das travas econômicas brasileiras, da falta de apoio do governo à Argentina no FMI (Fundo Monetário Internacional) e do papel central que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer exercer na região.
Hoje pela manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no seu programa de rádio "Café com o Presidente", afirmou que não abrirá mão de cumprir seu papel no processo de integração dos países da região. O programa foi gravado antes de as declarações do governo argentino serem publicadas.
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