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23/06/2005
-
10h28
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
A incerteza dos preços internacionais de petróleo ainda é um risco para a trajetória de inflação. O Banco Central vê que esse risco existe mesmo sem resultar em um aumento dos preços da gasolina e do gás de botijão. O temor é haja uma elevação no preço dos insumos dos derivados de petróleo, segundo a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária).
"No que diz respeito ao impacto dos preços internacionais sobre os preços domésticos, ainda que as elevações recentes não se traduzam em aumento no preço da gasolina, elas continuam representando um fator de risco para a trajetória futura da inflação por intermédio dos seus efeitos sobre os preços de insumos derivados do petróleo, bem como sobre as expectativas dos agentes econômicos. É importante assinalar que esse aspecto mais desfavorável do quadro externo passou a representar um risco maior para a trajetória futura da inflação do que havia sido avaliado na reunião de maio do Copom", afirma o documento.
Nas últimas semanas, o preço da commodity sofreu algumas elevações após novas informações sobre as condições de demanda e de possíveis restrições à expansão da ofertar por parte dos países produtores.
O barril do petróleo em Nova York é cotado em cerca de US$ 58. Ontem, o Departamento de Energia dos EUA divulgou que houve uma queda no estoque americano da commodity.
Mercados
O BC continua atento aos movimentos da política monetária nos EUA, mas vê que houve uma melhora no cenário externo em relação ao mês de maio. A ata do Copom lembra que a reavaliação da qualidade do crédito norte-americano teve conseqüências positivas para o Brasil, como queda do risco-país e da taxa de câmbio.
"Um fator de preocupação adicional está associado aos desequilíbrios nas contas externas de algumas das principais economias mundiais e à possibilidade de que eventuais ajustes em suas trajetórias determinem grandes flutuações cambiais. Apesar desse quadro, no qual há incertezas relevantes, o Copom continua atribuindo baixa probabilidade a um cenário de deterioração significativa nos mercados financeiros internacionais."
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Petróleo ainda é fator de risco para a inflação, avalia Copom
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da Folha Online, em Brasília
A incerteza dos preços internacionais de petróleo ainda é um risco para a trajetória de inflação. O Banco Central vê que esse risco existe mesmo sem resultar em um aumento dos preços da gasolina e do gás de botijão. O temor é haja uma elevação no preço dos insumos dos derivados de petróleo, segundo a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária).
"No que diz respeito ao impacto dos preços internacionais sobre os preços domésticos, ainda que as elevações recentes não se traduzam em aumento no preço da gasolina, elas continuam representando um fator de risco para a trajetória futura da inflação por intermédio dos seus efeitos sobre os preços de insumos derivados do petróleo, bem como sobre as expectativas dos agentes econômicos. É importante assinalar que esse aspecto mais desfavorável do quadro externo passou a representar um risco maior para a trajetória futura da inflação do que havia sido avaliado na reunião de maio do Copom", afirma o documento.
Nas últimas semanas, o preço da commodity sofreu algumas elevações após novas informações sobre as condições de demanda e de possíveis restrições à expansão da ofertar por parte dos países produtores.
O barril do petróleo em Nova York é cotado em cerca de US$ 58. Ontem, o Departamento de Energia dos EUA divulgou que houve uma queda no estoque americano da commodity.
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O BC continua atento aos movimentos da política monetária nos EUA, mas vê que houve uma melhora no cenário externo em relação ao mês de maio. A ata do Copom lembra que a reavaliação da qualidade do crédito norte-americano teve conseqüências positivas para o Brasil, como queda do risco-país e da taxa de câmbio.
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