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10/08/2005
-
09h07
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
A inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços ao Mercado) registrou uma taxa negativa de 0,36% na primeira medição de agosto. A queda nos preços foi ainda mais intensa do que na primeira prévia de julho, quando o índice havia apurado deflação de 0,09%.
Se a queda nos preços mantiver fôlego ao longo do mês, os IGPs poderão ter um ciclo de quatro meses seguidos de deflações, superior ao último ciclo de taxas negativas influenciadas pela variação cambial, em 2003. Ontem, o dólar fechou abaixo da barreira psicológica dos R$ 2,30.
A desaceleração foi generalizada. Os preços no atacado registraram uma taxa de -0,48%, ante -0,23% em julho. O movimento mais intenso de recuo de preços ficou com as matérias-primas brutas, que passaram de -0,17% para -0,77%, com destaque para produtos como soja (4,29% para -0,25%) e bovinos (0,41% para -1,23%).
Os insumos industriais também mostraram recuo de preços influenciados pelo comportamento dos suprimentos, que passaram de -0,02% para -1,09%. Já os produtos acabados tiveram sua taxa reduzida pelo recuo nos preços dos alimentos processados.
Na primeira medição de agosto a deflação também chegou ao consumidor. A inflação no varejo passou de 0,02% para -0,16%, com a queda nos preços do vestuário, com as promoções de roupas de inverno, e com o recuo nos preços de serviços para residência.
Os custos na construção civil recuaram de 0,58% na primeira prévia de julho para -0,05% na primeira medição de agosto, com a ausência de dissídios.
Os preços foram coletados entre os dias 21 e 30 de julho.
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IGP-M tem deflação de 0,36% na primeira prévia de agosto
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A inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços ao Mercado) registrou uma taxa negativa de 0,36% na primeira medição de agosto. A queda nos preços foi ainda mais intensa do que na primeira prévia de julho, quando o índice havia apurado deflação de 0,09%.
Se a queda nos preços mantiver fôlego ao longo do mês, os IGPs poderão ter um ciclo de quatro meses seguidos de deflações, superior ao último ciclo de taxas negativas influenciadas pela variação cambial, em 2003. Ontem, o dólar fechou abaixo da barreira psicológica dos R$ 2,30.
A desaceleração foi generalizada. Os preços no atacado registraram uma taxa de -0,48%, ante -0,23% em julho. O movimento mais intenso de recuo de preços ficou com as matérias-primas brutas, que passaram de -0,17% para -0,77%, com destaque para produtos como soja (4,29% para -0,25%) e bovinos (0,41% para -1,23%).
Os insumos industriais também mostraram recuo de preços influenciados pelo comportamento dos suprimentos, que passaram de -0,02% para -1,09%. Já os produtos acabados tiveram sua taxa reduzida pelo recuo nos preços dos alimentos processados.
Na primeira medição de agosto a deflação também chegou ao consumidor. A inflação no varejo passou de 0,02% para -0,16%, com a queda nos preços do vestuário, com as promoções de roupas de inverno, e com o recuo nos preços de serviços para residência.
Os custos na construção civil recuaram de 0,58% na primeira prévia de julho para -0,05% na primeira medição de agosto, com a ausência de dissídios.
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