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10/08/2005
-
10h33
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
O desempenho da agroindústria brasileira ficou muito abaixo da média da indústria brasileira no primeiro semestre. O setor registrou expansão de apenas 0,3%. No mesmo período, a indústria nacional cresceu 5%.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a variação de 0,3% no acumulado do primeiro semestre foi resultado de dois trimestres de resultados opostos, no primeiro houve queda de 3,5% e no segundo, expansão de 3,3%.
O instituto explica que o resultado da agroindústria foi afetado pela redução dos preços internacionais de algumas commodities agrícolas, pelo aumento dos custos de produção, pelo crédito mais seletivo e mais caro e pelo câmbio valorizado, que inibiu uma expansão ainda maior das exportações.
Fatores climáticos também interferiram nos resultados. Com o clima mais seco no centro-sul do país, algumas culturas apresentaram uma safra menor. O último Levantamento Sistemático da Produção Agrícola indica que o volume de produção da safra deve ficar em 113,7 milhões de toneladas de grãos, um desempenho 4,7% inferior ao da produção de 2004.
Houve queda expressiva no grupo dos produtos utilizados pela agricultura (-23,1%). Este setor foi afetado negativamente pela queda da rentabilidade agrícola e pelo aumento dos custos de produção, principalmente em razão da alta dos preços do petróleo, insumo básico para a produção de fertilizantes, e do aço, usado na produção de máquinas e equipamentos agrícolas.
A pecuária cresceu 2,5% no primeiro semestre, um resultado superior ao da agricultura (-0,7%), atividade de maior peso na agroindústria.
Os setores associados à pecuária se beneficiaram da boa performance das exportações de carne bovina, suína e frango e pela conquista de novos mercados em razão da qualidade do produto nacional e das crises sanitárias.
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Agroindústria cresce apenas 0,3% no semestre, diz IBGE
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da Folha Online, no Rio
O desempenho da agroindústria brasileira ficou muito abaixo da média da indústria brasileira no primeiro semestre. O setor registrou expansão de apenas 0,3%. No mesmo período, a indústria nacional cresceu 5%.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a variação de 0,3% no acumulado do primeiro semestre foi resultado de dois trimestres de resultados opostos, no primeiro houve queda de 3,5% e no segundo, expansão de 3,3%.
O instituto explica que o resultado da agroindústria foi afetado pela redução dos preços internacionais de algumas commodities agrícolas, pelo aumento dos custos de produção, pelo crédito mais seletivo e mais caro e pelo câmbio valorizado, que inibiu uma expansão ainda maior das exportações.
Fatores climáticos também interferiram nos resultados. Com o clima mais seco no centro-sul do país, algumas culturas apresentaram uma safra menor. O último Levantamento Sistemático da Produção Agrícola indica que o volume de produção da safra deve ficar em 113,7 milhões de toneladas de grãos, um desempenho 4,7% inferior ao da produção de 2004.
Houve queda expressiva no grupo dos produtos utilizados pela agricultura (-23,1%). Este setor foi afetado negativamente pela queda da rentabilidade agrícola e pelo aumento dos custos de produção, principalmente em razão da alta dos preços do petróleo, insumo básico para a produção de fertilizantes, e do aço, usado na produção de máquinas e equipamentos agrícolas.
A pecuária cresceu 2,5% no primeiro semestre, um resultado superior ao da agricultura (-0,7%), atividade de maior peso na agroindústria.
Os setores associados à pecuária se beneficiaram da boa performance das exportações de carne bovina, suína e frango e pela conquista de novos mercados em razão da qualidade do produto nacional e das crises sanitárias.
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