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06/03/2006
-
11h56
da Folha Online
da Agência Folha
Professores da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) devem realizar uma assembléia no final da tarde desta segunda-feira para discutir os problemas financeiros da universidade e também um indicativo de greve. A crise culminou com a demissão de 447 docentes (30% do total).
Também nesta segunda, o Ministério da Educação deve realizar uma reunião interna, em Brasília, para definir estratégias que sirvam como forma de ajuda para a "solvência" da PUC-SP.
Antes, por meio do cardeal dom Cláudio Hummes, foi feita uma alteração na formação da Fundação São Paulo, que é a mantenedora da PUC-SP, para que a igreja administre a crise e liqüide o déficit mensal de R$ 4,3 milhões da instituição, uma exigência dos bancos credores da universidade.
Não se descarta, porém, a possibilidade de algum financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), mas uma eventual federalização nem sequer foi cogitada ou pedida.
Contratações
Cerca de 70 pessoas deverão ser admitidas nas próximas semanas para cobrir a primeira onda de demissões, feita pela reitoria, em que 261 foram cortados. Eles receberão um salário até 56% menor do que antes da crise financeira.
A redução ocorrerá nos dois anos iniciais do professor na universidade, período chamado de probatório. Antes, quem estivesse na "fase de teste" já recebia como um profissional do quadro fixo.
Assembléias
Segundo a Apropuc (associação dos docentes), nesta semana, funcionários administrativos e alunos também devem realizar reuniões para discutir a crise.
Eles marcaram o encontro para a próxima quarta-feira (8), no Tucarena, em diferentes horários. Além das demissões, outra preocupação dos estudantes é com uma possível redução no número de novas bolsas oferecidas pela universidade.
De acordo com a associação, as três reuniões devem retirar propostas que serão discutidas na assembléia geral universitária, marcada para quinta-feira (9).
Com Folha de S.Paulo
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Professores da PUC devem realizar assembléia nesta segunda-feira
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da Agência Folha
Professores da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) devem realizar uma assembléia no final da tarde desta segunda-feira para discutir os problemas financeiros da universidade e também um indicativo de greve. A crise culminou com a demissão de 447 docentes (30% do total).
Também nesta segunda, o Ministério da Educação deve realizar uma reunião interna, em Brasília, para definir estratégias que sirvam como forma de ajuda para a "solvência" da PUC-SP.
Antes, por meio do cardeal dom Cláudio Hummes, foi feita uma alteração na formação da Fundação São Paulo, que é a mantenedora da PUC-SP, para que a igreja administre a crise e liqüide o déficit mensal de R$ 4,3 milhões da instituição, uma exigência dos bancos credores da universidade.
Não se descarta, porém, a possibilidade de algum financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), mas uma eventual federalização nem sequer foi cogitada ou pedida.
Contratações
Cerca de 70 pessoas deverão ser admitidas nas próximas semanas para cobrir a primeira onda de demissões, feita pela reitoria, em que 261 foram cortados. Eles receberão um salário até 56% menor do que antes da crise financeira.
A redução ocorrerá nos dois anos iniciais do professor na universidade, período chamado de probatório. Antes, quem estivesse na "fase de teste" já recebia como um profissional do quadro fixo.
Assembléias
Segundo a Apropuc (associação dos docentes), nesta semana, funcionários administrativos e alunos também devem realizar reuniões para discutir a crise.
Eles marcaram o encontro para a próxima quarta-feira (8), no Tucarena, em diferentes horários. Além das demissões, outra preocupação dos estudantes é com uma possível redução no número de novas bolsas oferecidas pela universidade.
De acordo com a associação, as três reuniões devem retirar propostas que serão discutidas na assembléia geral universitária, marcada para quinta-feira (9).
Com Folha de S.Paulo
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