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02/10/2001
-
10h50
da Agência Folha, em Campo Grande
Mesmo com um déficit de cerca de 280 professores e na expectativa de contratar apenas 29 novos docentes, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) criou, neste ano, 780 vagas já para o segundo semestre, abriu mais dois campi no interior do Estado e ainda planeja implantar outros dois no ano que vem.
Os dois novos campi, localizados em Coxim e Paranaíba, foram criados e implantados em tempo recorde: aprovado pelo Conselho Universitário em abril, começaram a funcionar em agosto, com dois cursos em Coxim e três em Paranaíba, num total de 250 alunos, selecionados no meio do ano.
Sem infra-estrutura da UFMS, os alunos terão aulas em prédios cedidos em convênio pelas prefeituras. Não há bibliotecas nem laboratórios. A maioria dos professores, que é de Campo Grande, tem de viajar até essas cidades.
Com a greve, os alunos chegaram a iniciar o semestre, mas tiveram que parar. No interior, a adesão chega a 100%; na capital, a 70%, segundo a coordenação.
No campus de Campo Grande, a falta de professores é algo crônico. No curso de psicologia, por exemplo, todos os professores são substitutos. No de direito, há apenas dois titulares.
O reitor Manoel Catarino Peró foi procurado pela reportagem, mas a assessoria da reitoria informou que ele estava viajando.
De acordo com a assessoria, não dava para esperar "condições ideais" para que esses campi fossem criados.
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Em MS, sobra aluno e falta professor
FABIANO MAISONNAVEda Agência Folha, em Campo Grande
Mesmo com um déficit de cerca de 280 professores e na expectativa de contratar apenas 29 novos docentes, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) criou, neste ano, 780 vagas já para o segundo semestre, abriu mais dois campi no interior do Estado e ainda planeja implantar outros dois no ano que vem.
Os dois novos campi, localizados em Coxim e Paranaíba, foram criados e implantados em tempo recorde: aprovado pelo Conselho Universitário em abril, começaram a funcionar em agosto, com dois cursos em Coxim e três em Paranaíba, num total de 250 alunos, selecionados no meio do ano.
Sem infra-estrutura da UFMS, os alunos terão aulas em prédios cedidos em convênio pelas prefeituras. Não há bibliotecas nem laboratórios. A maioria dos professores, que é de Campo Grande, tem de viajar até essas cidades.
Com a greve, os alunos chegaram a iniciar o semestre, mas tiveram que parar. No interior, a adesão chega a 100%; na capital, a 70%, segundo a coordenação.
No campus de Campo Grande, a falta de professores é algo crônico. No curso de psicologia, por exemplo, todos os professores são substitutos. No de direito, há apenas dois titulares.
O reitor Manoel Catarino Peró foi procurado pela reportagem, mas a assessoria da reitoria informou que ele estava viajando.
De acordo com a assessoria, não dava para esperar "condições ideais" para que esses campi fossem criados.
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