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13/12/2001
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09h35
Se a prova da Vunesp parece mais fácil para a maioria dos candidatos, a sensação de tranqüilidade é ainda maior para aqueles mais bem preparados, que disputam cursos tradicionalmente concorridos, como o de medicina.
O estudante Giuliano Bedoschi, 18, que presta exame para a carreira pela segunda vez, calcula que é preciso acertar cerca de 80 questões, entre as 84 do primeiro dia, para ter chances. "No ano passado, fiz 72 pontos. A sensação de ter ido bem é ilusória, já que todos vão bem. O que decide é o segundo e o terceiro dia de provas. Apesar de as questões serem mais fáceis, é mais difícil passar", diz.
O coordenador de física do Etapa, Marcelo da Fonseca, confirma essa impressão. "Os alunos vão bem, mas, às vezes, não o suficiente. É comum saírem da prova otimistas, mas terem um resultado insatisfatório. Na Fuvest, é o contrário", afirma Fonseca.
Para a candidata a uma vaga em medicina pela segunda vez Letícia Carmaz, 19, o exame da Fuvest, por ser muito difícil, não distingue bem os vestibulandos. Neste ano, Letícia resolveu não fazer a Fuvest. "É uma prova muito desgastante e, por ser o primeiro vestibular do ano, o aluno que não vai bem fica pessimista. Isso pode prejudicar o desempenho em outras provas. Foi o que aconteceu comigo no ano passado", disse.
Para o coordenador do COC Paulo Rettondini em algumas matérias da Fuvest, o nível de dificuldade é tão alto que só alunos muito bem preparados vão bem. "Ela não diferencia quem está preparado de forma mediana de quem não se preparou. Já a Vunesp consegue separar melhor."
Em relação à alta competição por medicina, o coordenador da Vunesp, Fernando Prado, diz que cerca de 10% dos 85.884 inscritos neste ano tentam o curso. "Temos de dimensionar a prova pensando na maioria, e medicina é uma exceção". Segundo Prado, nos últimos anos, a nota média na primeira prova tem sido de 40 pontos e em geral três ou quatro alunos acertam todas as 84 questões.
Na opinião do coordenador, a prova de conhecimentos gerais é mais fácil por ser uma "primeira discriminação entre os candidatos". "Ela mede mais a informação, que é a matéria-prima para outras habilidades mais complexas como a compreensão e a análise, medidas nos outros dias de prova", diz. Veja em quadro nesta página os horários dos exames.
Fovest - 13.dez.2001
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Exame "fácil" exige nota melhor do candidato
da Folha de S.PauloSe a prova da Vunesp parece mais fácil para a maioria dos candidatos, a sensação de tranqüilidade é ainda maior para aqueles mais bem preparados, que disputam cursos tradicionalmente concorridos, como o de medicina.
O estudante Giuliano Bedoschi, 18, que presta exame para a carreira pela segunda vez, calcula que é preciso acertar cerca de 80 questões, entre as 84 do primeiro dia, para ter chances. "No ano passado, fiz 72 pontos. A sensação de ter ido bem é ilusória, já que todos vão bem. O que decide é o segundo e o terceiro dia de provas. Apesar de as questões serem mais fáceis, é mais difícil passar", diz.
O coordenador de física do Etapa, Marcelo da Fonseca, confirma essa impressão. "Os alunos vão bem, mas, às vezes, não o suficiente. É comum saírem da prova otimistas, mas terem um resultado insatisfatório. Na Fuvest, é o contrário", afirma Fonseca.
Para a candidata a uma vaga em medicina pela segunda vez Letícia Carmaz, 19, o exame da Fuvest, por ser muito difícil, não distingue bem os vestibulandos. Neste ano, Letícia resolveu não fazer a Fuvest. "É uma prova muito desgastante e, por ser o primeiro vestibular do ano, o aluno que não vai bem fica pessimista. Isso pode prejudicar o desempenho em outras provas. Foi o que aconteceu comigo no ano passado", disse.
Para o coordenador do COC Paulo Rettondini em algumas matérias da Fuvest, o nível de dificuldade é tão alto que só alunos muito bem preparados vão bem. "Ela não diferencia quem está preparado de forma mediana de quem não se preparou. Já a Vunesp consegue separar melhor."
Em relação à alta competição por medicina, o coordenador da Vunesp, Fernando Prado, diz que cerca de 10% dos 85.884 inscritos neste ano tentam o curso. "Temos de dimensionar a prova pensando na maioria, e medicina é uma exceção". Segundo Prado, nos últimos anos, a nota média na primeira prova tem sido de 40 pontos e em geral três ou quatro alunos acertam todas as 84 questões.
Na opinião do coordenador, a prova de conhecimentos gerais é mais fácil por ser uma "primeira discriminação entre os candidatos". "Ela mede mais a informação, que é a matéria-prima para outras habilidades mais complexas como a compreensão e a análise, medidas nos outros dias de prova", diz. Veja em quadro nesta página os horários dos exames.
Fovest - 13.dez.2001
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