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13/06/2002
-
10h21
da Folha de S.Paulo
No texto anterior, relembramos as áreas de ocorrência dos domínios morfoclimáticos e você deve ter reparado que é a vegetação que é utilizada para identificar a maior parte dos elementos da paisagem. Isso se deve sobretudo ao fato de ser ela o aspecto mais marcante, mais facilmente visualizado quando observamos as paisagens brasileiras.
Ao estudarmos o domínio do cerrado, encontramos uma vegetação que pode ser caracterizada como complexa, não-florestal, com extratos herbáceos, arbustivos e arbóreos. É comumente comparada à savana africana, aquela conhecidíssima paisagem dos documentários de TV sobre os grandes mamíferos africanos, com leões, elefantes e girafas. Os mamíferos do nosso cerrado são, por exemplo, o tatu e o tamanduá.
O clima é tropical, com grande concentração de chuvas no verão e estiagem no inverno. Corresponde a um relevo planáltico, pouco acidentado, marcado pelas chapadas. Os solos ácidos ajudaram por bastante tempo a manter o mito de que a área não era propícia para a agricultura. No entanto a expansão da fronteira agrícola naquela direção, ocorrida nas últimas décadas, transformou o Brasil central em um grande produtor particularmente de soja.
O domínio amazônico tem sua característica mais marcante também na vegetação, a exuberante floresta equatorial, que, por possuir folhas grandes, é chamada de latifoliada. É comumente subdividida em três partes: a floresta de terra firme (em áreas livres das inundações), a floresta de várzea (que pode sofrer alguma inundação de vez em quando) e a floresta de Igapó, de áreas permanentemente inundadas.
O relevo é pouco acidentado e de baixas altitudes, e o clima apresenta as maiores médias de temperatura, com as menores amplitudes térmicas (diferenças entre as máximas e as mínimas) e os mais elevados índices pluviométricos do país. Possui a maior rede hidrográfica e a maior biodiversidade do planeta.
Eder Melgar é coordenador de geografia do curso Intergraus
Leia mais:
Atualidades: As atenções mundiais se voltam para a Índia e o Paquistão
História: A política econômica do capitalismo comercial
Física: A pressão que sentimos e os seus efeitos sobre nós
Português: Negar pode ser um modo de afirmar
Geografia: As características dos domínios morfoclimáticos
EDER MELGARda Folha de S.Paulo
No texto anterior, relembramos as áreas de ocorrência dos domínios morfoclimáticos e você deve ter reparado que é a vegetação que é utilizada para identificar a maior parte dos elementos da paisagem. Isso se deve sobretudo ao fato de ser ela o aspecto mais marcante, mais facilmente visualizado quando observamos as paisagens brasileiras.
Ao estudarmos o domínio do cerrado, encontramos uma vegetação que pode ser caracterizada como complexa, não-florestal, com extratos herbáceos, arbustivos e arbóreos. É comumente comparada à savana africana, aquela conhecidíssima paisagem dos documentários de TV sobre os grandes mamíferos africanos, com leões, elefantes e girafas. Os mamíferos do nosso cerrado são, por exemplo, o tatu e o tamanduá.
O clima é tropical, com grande concentração de chuvas no verão e estiagem no inverno. Corresponde a um relevo planáltico, pouco acidentado, marcado pelas chapadas. Os solos ácidos ajudaram por bastante tempo a manter o mito de que a área não era propícia para a agricultura. No entanto a expansão da fronteira agrícola naquela direção, ocorrida nas últimas décadas, transformou o Brasil central em um grande produtor particularmente de soja.
O domínio amazônico tem sua característica mais marcante também na vegetação, a exuberante floresta equatorial, que, por possuir folhas grandes, é chamada de latifoliada. É comumente subdividida em três partes: a floresta de terra firme (em áreas livres das inundações), a floresta de várzea (que pode sofrer alguma inundação de vez em quando) e a floresta de Igapó, de áreas permanentemente inundadas.
O relevo é pouco acidentado e de baixas altitudes, e o clima apresenta as maiores médias de temperatura, com as menores amplitudes térmicas (diferenças entre as máximas e as mínimas) e os mais elevados índices pluviométricos do país. Possui a maior rede hidrográfica e a maior biodiversidade do planeta.
Eder Melgar é coordenador de geografia do curso Intergraus
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