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23/01/2003
-
07h46
da Folha de S. Paulo
Quem for à Praia do Centro, em Peruíbe, litoral sul de São Paulo, talvez se depare com uma cena inusitada: homens, mulheres e crianças caminhando pela areia totalmente cobertos de lama. Desde o dia 2 de janeiro, funciona no local o Centro Demonstrativo do Uso da Lama Negra, iniciativa da prefeitura coordenada pelo Prodep (Progresso e Desenvolvimento de Peruíbe S/A).
A lama está em um tanque colocado em uma tenda de 36 m2. As pessoas podem fazer um banho de imersão na lama, por cerca de 20 minutos, ou aplicá-la no rosto -tudo gratuitamente.
No verão do ano passado, a tenda foi visitada por cerca de 1.300 pessoas, afirma Alexkessander Veiga Mingroni, diretor-presidente do Prodep. "Neste verão, esperamos que pelo menos 2.500 pessoas passem por aqui", diz ele.
A jazida de Peruíbe possui 83 mil toneladas de lama negra, segundo o médico Paulo Flávio de Macedo. Ele é um dos encarregados da implementação do uso da lama negra no sistema de saúde público da cidade. A lama negra é composta principalmente por enxofre, silícia e alumínio -a presença desses elementos químicos a caracteriza como um material crenológico. "É indicada para o tratamento de problemas reumáticos e dermatológicos", afirma Macedo. "Além disso, possui grande eficácia em tratamentos estéticos e ajuda a combater o estresse."
Macedo esteve três vezes em Cuba, onde o uso da lama negra é bastante difundido. Neste ano, segundo ele, será iniciada uma parceria entre a prefeitura de Peruíbe e o Centro de Termalismo Victor Santamaria, em Cuba. "A Federação Latino-americana de Termalismo está intermediando essa parceria. A idéia é utilizarmos os avançados laboratórios cubanos para estudar a eficácia da nossa lama, que já sabemos que é muito boa", afirma o médico.
(Colaborou VALGÊNIO RANGEL)
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Quem for à Praia do Centro, em Peruíbe, litoral sul de São Paulo, talvez se depare com uma cena inusitada: homens, mulheres e crianças caminhando pela areia totalmente cobertos de lama. Desde o dia 2 de janeiro, funciona no local o Centro Demonstrativo do Uso da Lama Negra, iniciativa da prefeitura coordenada pelo Prodep (Progresso e Desenvolvimento de Peruíbe S/A).
A lama está em um tanque colocado em uma tenda de 36 m2. As pessoas podem fazer um banho de imersão na lama, por cerca de 20 minutos, ou aplicá-la no rosto -tudo gratuitamente.
No verão do ano passado, a tenda foi visitada por cerca de 1.300 pessoas, afirma Alexkessander Veiga Mingroni, diretor-presidente do Prodep. "Neste verão, esperamos que pelo menos 2.500 pessoas passem por aqui", diz ele.
A jazida de Peruíbe possui 83 mil toneladas de lama negra, segundo o médico Paulo Flávio de Macedo. Ele é um dos encarregados da implementação do uso da lama negra no sistema de saúde público da cidade. A lama negra é composta principalmente por enxofre, silícia e alumínio -a presença desses elementos químicos a caracteriza como um material crenológico. "É indicada para o tratamento de problemas reumáticos e dermatológicos", afirma Macedo. "Além disso, possui grande eficácia em tratamentos estéticos e ajuda a combater o estresse."
Macedo esteve três vezes em Cuba, onde o uso da lama negra é bastante difundido. Neste ano, segundo ele, será iniciada uma parceria entre a prefeitura de Peruíbe e o Centro de Termalismo Victor Santamaria, em Cuba. "A Federação Latino-americana de Termalismo está intermediando essa parceria. A idéia é utilizarmos os avançados laboratórios cubanos para estudar a eficácia da nossa lama, que já sabemos que é muito boa", afirma o médico.
(Colaborou VALGÊNIO RANGEL)
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