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08/05/2003 - 08h11

Profissionais dão ajuda personalizada no sexo

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da Folha de S.Paulo

"Nesse segmento, eu sou a pioneira no Brasil", diz a personal sex trainer Rita Rostirolla, 38, que há oito anos viaja para todo o Brasil, a partir de Guaporé, no Rio Grande do Sul, onde mora, para ajudar mulheres com problemas na área de relacionamento com seus parceiros.

Ela começou dando aulas e palestras para grupos. Mas, no final dos encontros, "sempre havia algumas mulheres que me puxavam de lado para dizer que tinham necessidades específicas".

Na maioria das vezes, tais necessidades estavam relacionadas a auto-estima e dificuldade de aceitar e expor o corpo ao companheiro. A gaúcha então partiu para o atendimento individualizado, dando aulas de tudo que "diz respeito à sensualidade, desde desenvoltura sensual durante uma paquera até ajudar, por exemplo, mulheres casadas há 20 anos que nunca tiveram um orgasmo."

Aliás, há maridos que solicitam o curso para a mulher, revelando: "Estou cansado de acender a luz e ela apagá-la".

A aula mais requisitada é a de striptease, performance solicitada por muitas e de difícil execução por parte de muitas. Mas há também as mulheres de cabeça feita nessa área e que apenas vão atrás de técnicas novas, diz Rostirolla, que é formada em jornalismo e tem empresas na área de produtos femininos, como uma grife de lingerie.

A duração do seu curso é de cerca de sete horas, ao custo de R$ 100 cada, fora a passagem da professora.

Quem são as alunas

Para a sua festa de 40 anos, Rosana Vieira Leite Pistelli, hoje com 41, queria dar uma festa à fantasia e fazer um strip para os convidados. Para executá-lo com estilo, procurou a personal sex Fátima Moura, 43. "Queria algo que tivesse a minha cara: a minha dança, a minha roupa, a minha música, o meu olhar. O personal descobre como despertar isso na gente", diz a cliente.

A personal sex dá aulas de sedução, de striptease e da sensual massagem tailandesa para ser feita no parceiro.

"Tudo é escolhido a dedo: a roupa, a música, a coreografia, a preparação do ambiente, tudo ao gosto da pessoa para ela não se frustrar", conta Moura.

O atendimento inclui idas às compras de lingerie, ao cabeleireiro, a aulas de maquiagem e visitas ao sex shop, conta Moura.

Já a aluna Juliana Cristiane Caraça, 25, filha de orientais e engenheira, procurou Moura para desenvolver a sensualidade que andava "reprimida". Durante muito tempo, evitou usar saias e decotes porque a maioria dos colegas de trabalho eram do sexo masculino. "Achava que iria perder o respeito se me arrumasse e me maquiasse. Confundia sensualidade com vulgaridade", conta a aluna.

O curso de strip dado por Moura dura oito aulas, e cada uma custa R$ 100.

Fátima Moreira: tel., 0/xx/11/9329-4006; Rita Rostirolla: tel., 0/xx/54/443-1894

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