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05/05/2005
-
11h08
da Folha de S. Paulo
Febre alta, dores musculares, mal-estar geral e tosse --tudo isso de uma só vez. Esses são os sintomas causados pelo vírus influenza previstos para a temporada outono/inverno 2005. "Vai ser uma gripe clássica", afirma o médico João Toniolo Neto, diretor do Vigigripe (Vigilância Epidemiológica da Gripe), da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), explicando que 90% dos vírus circulam nesta época do ano. A Campanha Nacional de Vacinação termina dia 6 de maio.
"Todo ano temos uma mudança parcial do vírus suficiente para fazer uma vacina nova", diz. Geralmente, as vacinas começam a ser fabricadas meses antes do início da campanha. Há chances de aparecerem alguns vírus novos, mas, segundo Tonioli, "os vírus que já começaram a circular pelo país estão na vacina atual".
"Já tem gente dizendo que a vacina está mais fraca neste ano, pois veio com um dos vírus em menor concentração, mas fizemos uma pesquisa na Unifesp para conferir. Quem se vacinar terá proteção de 80% a 90%", diz.
Tonioli Neto afirma que a vacina diminui a incidência de hospitalizações e as chances de a gripe evoluir para uma pneumonia, principalmente em idosos. Por essa razão, a campanha é voltada para pessoas com 60 anos ou mais. "Eles representam 80% dos casos de hospitalização por gripe", diz Tonioli, afirmando que já existem estudos para estender a campanha para a casa dos 50 anos.
Segundo a pediatra Helena Sato, diretora da Divisão de Imunização da Secretaria da Saúde de São Paulo, o objetivo da campanha não é só prevenir a gripe mas também reduzir as complicações associadas a ela, como a pneumonia. Para a médica, ainda há muitos mitos em torno da questão. "Muita gente crê que a vacina pode dar gripe, mas não há como desenvolver a doença, pois ela contém apenas partículas do vírus", diz.
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"Todo ano temos uma mudança parcial do vírus suficiente para fazer uma vacina nova", diz. Geralmente, as vacinas começam a ser fabricadas meses antes do início da campanha. Há chances de aparecerem alguns vírus novos, mas, segundo Tonioli, "os vírus que já começaram a circular pelo país estão na vacina atual".
"Já tem gente dizendo que a vacina está mais fraca neste ano, pois veio com um dos vírus em menor concentração, mas fizemos uma pesquisa na Unifesp para conferir. Quem se vacinar terá proteção de 80% a 90%", diz.
Tonioli Neto afirma que a vacina diminui a incidência de hospitalizações e as chances de a gripe evoluir para uma pneumonia, principalmente em idosos. Por essa razão, a campanha é voltada para pessoas com 60 anos ou mais. "Eles representam 80% dos casos de hospitalização por gripe", diz Tonioli, afirmando que já existem estudos para estender a campanha para a casa dos 50 anos.
Segundo a pediatra Helena Sato, diretora da Divisão de Imunização da Secretaria da Saúde de São Paulo, o objetivo da campanha não é só prevenir a gripe mas também reduzir as complicações associadas a ela, como a pneumonia. Para a médica, ainda há muitos mitos em torno da questão. "Muita gente crê que a vacina pode dar gripe, mas não há como desenvolver a doença, pois ela contém apenas partículas do vírus", diz.
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