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12/05/2005
-
10h37
ANA PAULA DE OLIVEIRA
MARCOS DÁVILA
da Folha de S. Paulo
Segundo o especialista em clínica médica com prática ortomolecular Efrain Olszewer, a chamada "dieta ortomolecular" não existe. "Abolimos esse conceito de dieta. É um inimigo da prática ortomolecular", afirma.
De acordo com o médico, a terapia pode até ser aplicada para combater a obesidade, mas, para cada pessoa, há uma tratamento específico. "A idéia de emagrecer só com uso de vitaminas é um insulto ao bom senso", diz.
Segundo ele, pacientes obesos costumam ter níveis baixos de serotonina, o chamado neurotransmissor da felicidade, que é formado principalmente por meio dos carboidratos. "Eles têm alterações nos níveis de serotonina e precisam de açúcares para compensar. Isso estimula o consumo de carboidratos."
A artista plástica Clara Wasserman, 65, adotou a terapia e emagreceu 24 kg em seis meses. Passou de 137 kg para 113 kg e pretende continuar o tratamento até chegar aos 80 kg. "Achei bom porque é uma reeducação mesmo. Consigo fazer durante muito tempo sem enjoar. Foi diferente de outras dietas que fiz com endocrinologistas, a maior parte com inibidores de apetite e sem resultados duráveis", diz.
Com o objetivo de não engordar, a relações-públicas Leila Barbosa Pereira, 33, foi procurar a terapia ortomolecular depois de ter lido entrevistas de atrizes que conseguiram emagrecer com o método. Aguardando os resultados de uma batelada de testes, Leila espera descobrir quais alimentos são absorvidos mais rapidamente pelo seu organismo e quais são os que mais engordam.
"Estou tirando os carboidratos da minha alimentação, mas, de repente, pode ser que não faça mal. Eu amo doces. Quem sabe o médico não diz "você pode comer doce'", afirma.
Já Olszewer diz que a suplementação é necessária porque é cada vez mais difícil conseguir uma alimentação balanceada. "Muita gente pensa que é preciso tomar 500 cápsulas por dia. Na maioria das vezes, basta uma."
Para a advogada Karina Oliveira, 32, adepta da técnica há cinco meses, entretanto, o conceito da terapia ortomolecular é muito mais amplo do que simplesmente emagrecer por conta das vitaminas.
"Essa não é a proposta da medicina ortomolecular, que avalia todos os problemas do organismo, inclusive o da gordura. Às vezes, a pessoa vai ao médico querendo emagrecer, mas o que a técnica faz é descobrir o que está fazendo essa pessoa engordar", diz Karina, que, num primeiro momento, buscou na prática uma receita para emagrecer. "Depois vi que é muito mais complexo", afirma ela, que perdeu 4 kg.
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MARCOS DÁVILA
da Folha de S. Paulo
Segundo o especialista em clínica médica com prática ortomolecular Efrain Olszewer, a chamada "dieta ortomolecular" não existe. "Abolimos esse conceito de dieta. É um inimigo da prática ortomolecular", afirma.
De acordo com o médico, a terapia pode até ser aplicada para combater a obesidade, mas, para cada pessoa, há uma tratamento específico. "A idéia de emagrecer só com uso de vitaminas é um insulto ao bom senso", diz.
Segundo ele, pacientes obesos costumam ter níveis baixos de serotonina, o chamado neurotransmissor da felicidade, que é formado principalmente por meio dos carboidratos. "Eles têm alterações nos níveis de serotonina e precisam de açúcares para compensar. Isso estimula o consumo de carboidratos."
A artista plástica Clara Wasserman, 65, adotou a terapia e emagreceu 24 kg em seis meses. Passou de 137 kg para 113 kg e pretende continuar o tratamento até chegar aos 80 kg. "Achei bom porque é uma reeducação mesmo. Consigo fazer durante muito tempo sem enjoar. Foi diferente de outras dietas que fiz com endocrinologistas, a maior parte com inibidores de apetite e sem resultados duráveis", diz.
Com o objetivo de não engordar, a relações-públicas Leila Barbosa Pereira, 33, foi procurar a terapia ortomolecular depois de ter lido entrevistas de atrizes que conseguiram emagrecer com o método. Aguardando os resultados de uma batelada de testes, Leila espera descobrir quais alimentos são absorvidos mais rapidamente pelo seu organismo e quais são os que mais engordam.
"Estou tirando os carboidratos da minha alimentação, mas, de repente, pode ser que não faça mal. Eu amo doces. Quem sabe o médico não diz "você pode comer doce'", afirma.
Já Olszewer diz que a suplementação é necessária porque é cada vez mais difícil conseguir uma alimentação balanceada. "Muita gente pensa que é preciso tomar 500 cápsulas por dia. Na maioria das vezes, basta uma."
Para a advogada Karina Oliveira, 32, adepta da técnica há cinco meses, entretanto, o conceito da terapia ortomolecular é muito mais amplo do que simplesmente emagrecer por conta das vitaminas.
"Essa não é a proposta da medicina ortomolecular, que avalia todos os problemas do organismo, inclusive o da gordura. Às vezes, a pessoa vai ao médico querendo emagrecer, mas o que a técnica faz é descobrir o que está fazendo essa pessoa engordar", diz Karina, que, num primeiro momento, buscou na prática uma receita para emagrecer. "Depois vi que é muito mais complexo", afirma ela, que perdeu 4 kg.
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