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12/05/2005
-
10h39
ANA PAULA DE OLIVEIRA
MARCOS DÁVILA
da Folha de S. Paulo
Fisiatra e reumatologista do Hospital das Clínicas, em São Paulo, a médica Sylvana Braga utiliza há mais de 15 anos tratamentos ortomoleculares. Segundo ela, a dieta ortomolecular é uma reeducação alimentar, sem o uso de inibidores de apetite ou antidepressivos.
"Focamos no controle do déficit de minerais e do excesso de metais tóxicos, visando a corrigir o erro metabólico do sobrepeso e da obesidade. É uma dieta que restringe gorduras e o mau colesterol, carboidratos, como pão, doces, farinha branca, pastéis, empadas e salgadinhos. Há ainda uma pequena restrição às proteínas", afirma.
Existem suspeitas, porém, de que, concomitantemente à prescrição de vitaminas, inibidores de apetite também sejam receitados por alguns profissionais.
A decoradora Marta Oliveira Jungmann, 44, perdeu 6 kg dos seus 75 kg em 18 dias. "Já tomei inibidor em outras ocasiões e sei como é. Fiquei nervosa, ansiosa. Senti os mesmos efeitos. Mas não tenho certeza nem posso afirmar que era anfetamina."
Apesar de ser magra, Marta viu na "medicina ortomolecular que emagrece" um recurso para perda de peso de forma rápida e segura. "Quando a gente quer, acredita em qualquer coisa que vê na TV", diz.
Para o médico homeopata e acupunturista Roberto Debski, a procura da terapia ortomolecular virou uma "febre graças aos depoimentos de pessoas famosas favoráveis ao método". "Com certeza, a ortomolecular é indicada no tratamento da obesidade e do sobrepeso, mas não isoladamente", afirma o médico, que faz uso da prática.
De acordo com ele, o tratamento deve ser sempre multidisciplinar, inclusive o da obesidade, que comporta alterações físicas e emocionais "ocorrendo simultaneamente".
"O estilo de vida adotado é fundamental para o tratamento: a prática orientada de esportes e a nutrição equilibrada, que chamamos de reeducação alimentar. Sendo assim, não há fórmulas mágicas, e sim um atendimento individualizado", afirma Debski.
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Dieta ortomolecular é uma reeducação alimentar, diz fisiatra
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MARCOS DÁVILA
da Folha de S. Paulo
Fisiatra e reumatologista do Hospital das Clínicas, em São Paulo, a médica Sylvana Braga utiliza há mais de 15 anos tratamentos ortomoleculares. Segundo ela, a dieta ortomolecular é uma reeducação alimentar, sem o uso de inibidores de apetite ou antidepressivos.
"Focamos no controle do déficit de minerais e do excesso de metais tóxicos, visando a corrigir o erro metabólico do sobrepeso e da obesidade. É uma dieta que restringe gorduras e o mau colesterol, carboidratos, como pão, doces, farinha branca, pastéis, empadas e salgadinhos. Há ainda uma pequena restrição às proteínas", afirma.
Existem suspeitas, porém, de que, concomitantemente à prescrição de vitaminas, inibidores de apetite também sejam receitados por alguns profissionais.
A decoradora Marta Oliveira Jungmann, 44, perdeu 6 kg dos seus 75 kg em 18 dias. "Já tomei inibidor em outras ocasiões e sei como é. Fiquei nervosa, ansiosa. Senti os mesmos efeitos. Mas não tenho certeza nem posso afirmar que era anfetamina."
Apesar de ser magra, Marta viu na "medicina ortomolecular que emagrece" um recurso para perda de peso de forma rápida e segura. "Quando a gente quer, acredita em qualquer coisa que vê na TV", diz.
Para o médico homeopata e acupunturista Roberto Debski, a procura da terapia ortomolecular virou uma "febre graças aos depoimentos de pessoas famosas favoráveis ao método". "Com certeza, a ortomolecular é indicada no tratamento da obesidade e do sobrepeso, mas não isoladamente", afirma o médico, que faz uso da prática.
De acordo com ele, o tratamento deve ser sempre multidisciplinar, inclusive o da obesidade, que comporta alterações físicas e emocionais "ocorrendo simultaneamente".
"O estilo de vida adotado é fundamental para o tratamento: a prática orientada de esportes e a nutrição equilibrada, que chamamos de reeducação alimentar. Sendo assim, não há fórmulas mágicas, e sim um atendimento individualizado", afirma Debski.
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