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A cada cinco minutos, um veículo é roubado ou furtado. Quase 100 mil pessoas morreram em acidentes nas vias da cidade no ano passado. Seriam necessários 55 mil policiais para tornar as ruas seguras. Enquanto a polícia não chega a uma solução que atenue o problema, a indústria de dar sumiço em automóveis se consolida e chega a criar modalidades de crime, como os sequestros-relâmpago. As montadoras inventam formas de tornar os carros mais seguros contra roubos e furtos, mas os ladrões contra-atacam numa velocidade que a polícia não consegue mais acompanhar. Sem muitas alternativas de segurança, os motoristas criam táticas individuais de defesa. Blindam carros, mantêm as janelas fechadas, passam sinais fechados. E seguem orientações gerais que podem não ajudar na manutenção do patrimônio, mas são decisivas na preservação da vida. Exemplo: sob as ameaças de um assaltante armado, a polícia e o bom senso recomendam não reagir. Assim, o melhor é agir e usar a prevenção como aliada. Não tem muito jeito. A violência no trânsito acabou se transformando em mais um patrimônio da cidade. Mas as próximas páginas desta edição mostram que, se não é possível viver sem a violência, há como domesticá-la. Leia mais: Em SP, um carro some a cada cinco minutos |
Após ter sofrido dois assaltos, Karina Pongrac Szachogluchowicz anda sempre com a cadela Tammy no banco do passageiro do seu Corsa
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