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Como sobreviver ao caos

Motorista fica órfão entre a habilidade dos
ladrões e a impotência da polícia


Greg Salibian/Folha Imagem
 
Com a sua frieza peculiar, os números desestimulam o paulistano a tirar o carro da garagem.

A cada cinco minutos, um veículo é roubado ou furtado. Quase 100 mil pessoas morreram em acidentes nas vias da cidade no ano passado. Seriam necessários 55 mil policiais para tornar as ruas seguras.

Enquanto a polícia não chega a uma solução que atenue o problema, a indústria de dar sumiço em automóveis se consolida e chega a criar modalidades de crime, como os sequestros-relâmpago.

As montadoras inventam formas de tornar os carros mais seguros contra roubos e furtos, mas os ladrões contra-atacam numa velocidade que a polícia não consegue mais acompanhar.

Sem muitas alternativas de segurança, os motoristas criam táticas individuais de defesa. Blindam carros, mantêm as janelas fechadas, passam sinais fechados. E seguem orientações gerais que podem não ajudar na manutenção do patrimônio, mas são decisivas na preservação da vida. Exemplo: sob as ameaças de um assaltante armado, a polícia e o bom senso recomendam não reagir.

Assim, o melhor é agir e usar a prevenção como aliada. Não tem muito jeito. A violência no trânsito acabou se transformando em mais um patrimônio da cidade. Mas as próximas páginas desta edição mostram que, se não é possível viver sem a violência, há como domesticá-la.



 



Leia mais: Em SP, um carro some a cada cinco minutos


 

Após ter sofrido dois assaltos, Karina Pongrac Szachogluchowicz anda sempre com a cadela Tammy no banco do passageiro do seu Corsa