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13/06/2006
-
05h30
EDUARDO VIEIRA DA COSTA
Editor de Esporte da Folha Online, em Berlim
A estréia da seleção brasileira na Copa do Mundo-2006, nesta terça-feira, contra a Croácia, às 16h (horário de Brasília), no estádio Olímpico de Berlim, pelo Grupo F da competição, virou um balcão de apostas do técnico Carlos Alberto Parreira.
Contra a corrente das principais seleções do mundo, o treinador evitou jogos amistosos contra equipes de bom nível técnico em sua preparação --jogou com o Lucerna, 8 a 0, e com a Nova Zelândia, 4 a 0-- e privilegiou os treinamentos. De acordo com Parreira, a intenção é fazer o time pegar ritmo durante a competição e atingir o auge nas finais.
Parreira também faz aposta no quadrado mágico formado por Kaká, Ronaldinho, Adriano e Ronaldo. Os quatro só entraram em campo juntos em um jogo de competição uma única vez, na última rodada das eliminatórias, diante da Venezuela.
Individualmente, Parreira também faz suas apostas em alguns jogadores. Ronaldo, apesar das polêmicas e problemas durante a preparação, como as bolhas no pé, a infecção na garganta e as dúvidas sobre seu peso, é titular absoluto.
Zé Roberto, na cabeça-de-área, é outro que segue prestigiado por convicção do treinador, apesar da forte concorrência de Juninho. Nas laterais, seguem os veteranos Cafu, 36, e Roberto Carlos, 33.
Pragmático, Parreira aposta na manutenção dos jogadores que já "resolveram" na seleção para manter a hegemonia brasileira e confirmar em campo o favoritismo.
"Não existe motivo para mudar. Para começar a competição o time é esse. Já temos uma base formada nas eliminatórias e na Copa das Confederações", disse o treinador.
Apesar de toda a pressão, o técnico fez questão de dizer na véspera do jogo contra os croatas que o Brasil não é obrigado a vencer o Mundial.
"O importante é que nós temos passado para os jogadores que não temos a obrigação de ganhar a Copa do Mundo. Quem tem obrigação de ganhar é o time da casa, a Alemanha, e outros times aqui da Europa, que estão jogando em casa. Nós temos a obrigação, sim, de fazer, o melhor", disse, após o treino de reconhecimento do gramado do estádio Olímpico.
BRASIL
Dida, Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson, Zé Roberto, Kaká e Ronaldinho; Adriano e Ronaldo.
Técnico: Carlos Alberto Parreira
CROÁCIA
Pletikosa, Dario Simic, Simunic e Robert Kovac; Srna, Babic, Tudor, Niko Kovac e Niko Kranjkar; Klasnic e Prso.
Técnico: Zlatko Kranjcar
Local: Estádio Olímpico, em Berlim
Horário: 16h
Árbitro: Benito Archundia (MEX)
Na TV: Band Sports, Directv, ESPN Brasil, Globo e Sportv
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Jogo de estréia na Copa vira balcão de apostas de Parreira
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Editor de Esporte da Folha Online, em Berlim
A estréia da seleção brasileira na Copa do Mundo-2006, nesta terça-feira, contra a Croácia, às 16h (horário de Brasília), no estádio Olímpico de Berlim, pelo Grupo F da competição, virou um balcão de apostas do técnico Carlos Alberto Parreira.
Contra a corrente das principais seleções do mundo, o treinador evitou jogos amistosos contra equipes de bom nível técnico em sua preparação --jogou com o Lucerna, 8 a 0, e com a Nova Zelândia, 4 a 0-- e privilegiou os treinamentos. De acordo com Parreira, a intenção é fazer o time pegar ritmo durante a competição e atingir o auge nas finais.
Parreira também faz aposta no quadrado mágico formado por Kaká, Ronaldinho, Adriano e Ronaldo. Os quatro só entraram em campo juntos em um jogo de competição uma única vez, na última rodada das eliminatórias, diante da Venezuela.
Individualmente, Parreira também faz suas apostas em alguns jogadores. Ronaldo, apesar das polêmicas e problemas durante a preparação, como as bolhas no pé, a infecção na garganta e as dúvidas sobre seu peso, é titular absoluto.
Zé Roberto, na cabeça-de-área, é outro que segue prestigiado por convicção do treinador, apesar da forte concorrência de Juninho. Nas laterais, seguem os veteranos Cafu, 36, e Roberto Carlos, 33.
Pragmático, Parreira aposta na manutenção dos jogadores que já "resolveram" na seleção para manter a hegemonia brasileira e confirmar em campo o favoritismo.
"Não existe motivo para mudar. Para começar a competição o time é esse. Já temos uma base formada nas eliminatórias e na Copa das Confederações", disse o treinador.
Apesar de toda a pressão, o técnico fez questão de dizer na véspera do jogo contra os croatas que o Brasil não é obrigado a vencer o Mundial.
"O importante é que nós temos passado para os jogadores que não temos a obrigação de ganhar a Copa do Mundo. Quem tem obrigação de ganhar é o time da casa, a Alemanha, e outros times aqui da Europa, que estão jogando em casa. Nós temos a obrigação, sim, de fazer, o melhor", disse, após o treino de reconhecimento do gramado do estádio Olímpico.
BRASIL
Dida, Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson, Zé Roberto, Kaká e Ronaldinho; Adriano e Ronaldo.
Técnico: Carlos Alberto Parreira
CROÁCIA
Pletikosa, Dario Simic, Simunic e Robert Kovac; Srna, Babic, Tudor, Niko Kovac e Niko Kranjkar; Klasnic e Prso.
Técnico: Zlatko Kranjcar
Local: Estádio Olímpico, em Berlim
Horário: 16h
Árbitro: Benito Archundia (MEX)
Na TV: Band Sports, Directv, ESPN Brasil, Globo e Sportv
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