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30/12/2002
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00h06
Um dos favoritos ao título da São Silvestre neste ano é o queniano Felix Limo, dono da melhor marca mundial dos 15 mil m, com o tempo de 41min29s, registrado na Holanda, em 2001. A melhor marca anterior era do compatriota e colega de Limo Paul Tergat, pentacampeão da prova paulistana.
Em maio de 1994, Tergat fez o percurso em 42min12, na França. Em 1998, em Milão, Tergat diminuiu a sua própria marca para 42min04, durante uma meia-maratona -a organização mediu o tempo de Tergat entre pontos intermediários.
E, dois anos antes, Tergat havia corrido mais rápido ainda, fazendo 41min41, mas posteriormente foi descoberto que um problema causado pelos organizadores diminiu a distância em cerca de 30 metros.
"Sou amigo de Tergat desde 1999 e na sexta-feira, quando embarcava para o Brasil, conversei com ele no aeroporto. Tergat me deu instruções sobre a São Silvestre, para tomar cuidado com o calor", diz Limo.
Sobre a possibilidade de quebrar o atual recorde da prova, registrado por Tergat (43min12), Limo afirma que "pode acontecer", mas ao mesmo tempo adota a cautela.
"[A marca de 43min12] pode ser superada, apesar de ser difícil. Mas o ritmo da corrida não depende só de mim, depende do grupo", analisou Limo, que desembarcou em São Paulo no final da noite de ontem.
O atleta, no entanto, reclama de um problema ligado a uma contratura que sofreu nas costas há alguns meses. Por causa disso, Limo foi derrotado por Haile Gebrselassie a última prova que disputou, a corrida de Doha, no início do mês.
Desde então, o queniano não voltou a disputar outras competições e afirma que a São Silvestre será o grande teste para avaliar suas condições físicas.
Amanhã, a exemplo do que aconteceu hoje, o queniano, junto com outros colegas, se exercitará por uma hora no parque do Ibirapuera e descansará.
Apesar do favoritismo de Limo, fundistas brasileiros que participarão da São Silvestre acreditam que o queniano poderá encontrar surpresas.
"A maioria dos atletas que vêm de fora estranha a São Silvestre. Normalmente, as provas lá fora têm percursos planos e consequentemente há pouca variação de ritmo. Aqui, a oscilação de velocidade é diferente. É muito mais difícil para quem compete pela primeira vez", analisa o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima.
"Nós brasileiros já conhecemos bem o percurso", apontou Marílson Gomes, quarto colocado em 2001.
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Queniano Felix Limo é o principal favorito da São Silvestre
da Folha de S.PauloUm dos favoritos ao título da São Silvestre neste ano é o queniano Felix Limo, dono da melhor marca mundial dos 15 mil m, com o tempo de 41min29s, registrado na Holanda, em 2001. A melhor marca anterior era do compatriota e colega de Limo Paul Tergat, pentacampeão da prova paulistana.
Em maio de 1994, Tergat fez o percurso em 42min12, na França. Em 1998, em Milão, Tergat diminuiu a sua própria marca para 42min04, durante uma meia-maratona -a organização mediu o tempo de Tergat entre pontos intermediários.
E, dois anos antes, Tergat havia corrido mais rápido ainda, fazendo 41min41, mas posteriormente foi descoberto que um problema causado pelos organizadores diminiu a distância em cerca de 30 metros.
"Sou amigo de Tergat desde 1999 e na sexta-feira, quando embarcava para o Brasil, conversei com ele no aeroporto. Tergat me deu instruções sobre a São Silvestre, para tomar cuidado com o calor", diz Limo.
Sobre a possibilidade de quebrar o atual recorde da prova, registrado por Tergat (43min12), Limo afirma que "pode acontecer", mas ao mesmo tempo adota a cautela.
"[A marca de 43min12] pode ser superada, apesar de ser difícil. Mas o ritmo da corrida não depende só de mim, depende do grupo", analisou Limo, que desembarcou em São Paulo no final da noite de ontem.
O atleta, no entanto, reclama de um problema ligado a uma contratura que sofreu nas costas há alguns meses. Por causa disso, Limo foi derrotado por Haile Gebrselassie a última prova que disputou, a corrida de Doha, no início do mês.
Desde então, o queniano não voltou a disputar outras competições e afirma que a São Silvestre será o grande teste para avaliar suas condições físicas.
Amanhã, a exemplo do que aconteceu hoje, o queniano, junto com outros colegas, se exercitará por uma hora no parque do Ibirapuera e descansará.
Apesar do favoritismo de Limo, fundistas brasileiros que participarão da São Silvestre acreditam que o queniano poderá encontrar surpresas.
"A maioria dos atletas que vêm de fora estranha a São Silvestre. Normalmente, as provas lá fora têm percursos planos e consequentemente há pouca variação de ritmo. Aqui, a oscilação de velocidade é diferente. É muito mais difícil para quem compete pela primeira vez", analisa o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima.
"Nós brasileiros já conhecemos bem o percurso", apontou Marílson Gomes, quarto colocado em 2001.
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