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08/05/2003 - 19h37

São Paulo baixa norma contra boataria sobre técnico

MARÍLIA RUIZ
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO

da Folha de S.Paulo

Para não receber mais o que considera "recusas precipitadas", o São Paulo anunciou nesta quinta que cortou os intermediários e que a partir de agora só o presidente Marcelo Portugal Gouvêa pode fazer convites em nome do clube.

"Só o presidente faz contatos em nome do São Paulo", disse Carlos Augusto Barros e Silva, diretor de futebol são-paulino. "Conversamos internamente, mas apenas o Marcelo irá negociar diretamente, fazer proposta ou convite oficial. Até agora, que eu saiba, isso não aconteceu."

Causaram mal-estar no Morumbi as declarações de Francisco Lopes, diretor de futebol do Santos, e Emerson Leão, técnico da equipe da Vila, dizendo que o São Paulo o havia convidado para o lugar de Oswaldo de Oliveira.

O presidente Marcelo Teixeira ficou furioso com a cúpula são-paulina, a quem acusa de "falta de ética" por tentar tirar Leão do Santos com o Brasileiro e a Libertadores em andamento.

Mesmo Gouvêa desmentiu a informação. Por intermédio de sua assessoria, afirmou não ter apresentado propostas nem para Leão nem para Tite, do Grêmio. "Não fiz proposta para ninguém até o momento."

Apesar de o presidente dizer que não convidou ninguém, na segunda o técnico gremista anunciou que ficaria no Sul para dirigir sua equipe na Libertadores. Não estaria, portanto, disponível para assumir o São Paulo.

Na terça foi a vez de Muricy Ramalho, técnico do Inter, dizer que, apesar de satisfeito com uma suposta sondagem, não iria voltar para o clube do Morumbi. Na quarta Leão anunciou ter recusado convite do São Paulo, e nesta quinta Darío Pereyra afirmou que suposta proposta dos paulistas não seria das mais interessantes e que seguiria no Paysandu.

"Os muitos 'nãos' têm a ver com os vários ramos de frentes de trabalho. Algumas pessoas bem-intencionadas e outras mal-intencionadas fazem contatos, mas não é nada oficial. Cinco pessoas diferentes chegaram a ligar nos oferecendo o mesmo técnico", reclamou Barros e Silva.

Ao desembarcar com a delegação em São Paulo após o empate por 0 a 0 com o Goiás, pela Copa do Brasil, o diretor avisou que domingo, contra o Atlético-MG, Roberto Rojas continuará no banco como técnico interino.

"Claro que estamos aliviados [com o trabalho de Rojas, que ganhou um jogo e empatou outro como interino]. Não perder já é um alívio e nos dá tranquilidade para trabalhar."

"Não mudei de idéia depois desses resultados. Nas condições que estamos, qualquer resultado positivo é bom", disse Rojas, que quer voltar a ser apenas treinador de goleiros.

"Estou só esperando a diretoria tomar uma solução. Mas, enquanto isso, tenho que levar o trabalho adiante."

"Não tem mistério levar um time para frente. Joguei durante 20 anos e sei como lidar com os jogadores", completou o chileno.

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