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16/11/2003
-
08h00
PAULO COBOS
da Folha de S.Paulo, em Lima
Vale um recorde, a liderança das eliminatórias sul-americanas à Copa da Alemanha --a Argentina venceu a Bolívia e assumiu a primeira colocação-- e a manutenção do aproveitamento perfeito. Mas vale, sobretudo, a garantia de um 2004 tranquilo.
Neste domingo, contra o Peru, às 19h, em Lima, e na próxima quarta-feira, contra o Uruguai, em Curitiba, às 21h50, a seleção brasileira joga para vencer duas vezes e encerrar o primeiro dos três anos de qualificatório para 2006 com a certeza de que o sufoco vivido na caminhada regional que culminou com o penta não será repetido agora.
"A nossa meta principal será fechar o ano com duas vitórias. Quanto mais gordura, será melhor lá na frente", afirma o técnico Carlos Alberto Parreira, sedento por triunfos agora para começar a próxima temporada sem a pressão de obter vitórias.
Além de um feliz ano novo, vitórias brasileiras contra peruanos e uruguaios vão significar uma marca histórica.
Com esses triunfos, a seleção irá somar 12 vitórias seguidas em jogos válidos por Copas ou eliminatórias. A série começou na última partida no qualificatório para o Mundial da Coréia e do Japão, passou pela campanha perfeita na própria Copa asiática e teve seus últimos capítulos nas duas rodadas iniciais das atuais eliminatórias, que o Brasil disputa mesmo sendo o detentor do título.
Até hoje, a seleção só conseguiu vencer 12 vezes seguidas em Copas ou eliminatórias uma vez, entre 1969 e 1970.
Se bater Peru e Uruguai, a seleção também irá continuar como a única equipe sul-americana com 100% de aproveitamento no classificatório (a poderosa Argentina, por exemplo, empatou em casa com o Chile e venceu sem convencer a sempre frágil Venezuela).
Assim, com tantos benefícios, as duas vitórias são desejadas com furor. "O placar não importa. Na verdade, queremos é ganhar", diz Parreira, deixando claro que os seis pontos são o que interessa.
Para atingir sua meta, a seleção terá que superar os problemas que atingem o famoso quarteto de Rs, grande responsável pelo sucesso na Copa-2002. Lesionados, Roberto Carlos e Ronaldinho não enfrentarão os peruanos nem os uruguaios. Neste domingo, as vagas são de Júnior e Kaká.
Rivaldo vai estar em ação, mas com toda a falta de ritmo causada pelo seu não aproveitamento no Milan. Por fim, Ronaldo vai para o jogo depois de uma semana em que tratou da separação da mulher e de especulações sobre seu relacionamento com os empresários, condenados à prisão pela Justiça.
O Brasil terá pela frente um adversário em ascensão técnica e crise financeira. Com jogadores defendendo grandes clubes europeus, como Pizarro, do Bayern de Munique, e treinado pelo brasileiro Paulo Autuori, o Peru, que tem três pontos no qualificatório, é considerado por Parreira um dos oponentes mais duros na longa trajetória até 2006.
Se reage dentro do campo, o Peru vai muito mal fora dele. O futebol do país está parado há mais de duas semanas por uma greve de jogadores revoltados com os atrasos nos pagamentos de salários.
Depois das rodadas deste final de semana e do próximo meio de semana, o torneio dá uma parada e só será retomado no final de março. Quando esse dia chegar, o Brasil quer ter a mesma pose de time a ser batido que ostenta hoje.
PERU
Erick Delgado; Jorge Soto, John Galliquio, Miguel Rebosio e Martín Hidalgo; Jayo, Ciurlizza, Solano e Roberto Palacios; Andrés Mendoza e Pizarro
Técnico: Paulo Autuori
BRASIL
Dida; Cafu, Lúcio, Roque Júnior e Júnior; Émerson, Gilberto Silva, Kaká e Zé Roberto; Rivaldo e Ronaldo
Técnico: Carlos Alberto Parreira.
Local: Estádio Monumental de Lima (Peru)
Horário: 19h
Juiz: Oscar Ruiz (Colômbia)
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da Folha de S.Paulo, em Lima
Vale um recorde, a liderança das eliminatórias sul-americanas à Copa da Alemanha --a Argentina venceu a Bolívia e assumiu a primeira colocação-- e a manutenção do aproveitamento perfeito. Mas vale, sobretudo, a garantia de um 2004 tranquilo.
Neste domingo, contra o Peru, às 19h, em Lima, e na próxima quarta-feira, contra o Uruguai, em Curitiba, às 21h50, a seleção brasileira joga para vencer duas vezes e encerrar o primeiro dos três anos de qualificatório para 2006 com a certeza de que o sufoco vivido na caminhada regional que culminou com o penta não será repetido agora.
"A nossa meta principal será fechar o ano com duas vitórias. Quanto mais gordura, será melhor lá na frente", afirma o técnico Carlos Alberto Parreira, sedento por triunfos agora para começar a próxima temporada sem a pressão de obter vitórias.
Além de um feliz ano novo, vitórias brasileiras contra peruanos e uruguaios vão significar uma marca histórica.
Com esses triunfos, a seleção irá somar 12 vitórias seguidas em jogos válidos por Copas ou eliminatórias. A série começou na última partida no qualificatório para o Mundial da Coréia e do Japão, passou pela campanha perfeita na própria Copa asiática e teve seus últimos capítulos nas duas rodadas iniciais das atuais eliminatórias, que o Brasil disputa mesmo sendo o detentor do título.
Até hoje, a seleção só conseguiu vencer 12 vezes seguidas em Copas ou eliminatórias uma vez, entre 1969 e 1970.
Se bater Peru e Uruguai, a seleção também irá continuar como a única equipe sul-americana com 100% de aproveitamento no classificatório (a poderosa Argentina, por exemplo, empatou em casa com o Chile e venceu sem convencer a sempre frágil Venezuela).
Assim, com tantos benefícios, as duas vitórias são desejadas com furor. "O placar não importa. Na verdade, queremos é ganhar", diz Parreira, deixando claro que os seis pontos são o que interessa.
Para atingir sua meta, a seleção terá que superar os problemas que atingem o famoso quarteto de Rs, grande responsável pelo sucesso na Copa-2002. Lesionados, Roberto Carlos e Ronaldinho não enfrentarão os peruanos nem os uruguaios. Neste domingo, as vagas são de Júnior e Kaká.
Rivaldo vai estar em ação, mas com toda a falta de ritmo causada pelo seu não aproveitamento no Milan. Por fim, Ronaldo vai para o jogo depois de uma semana em que tratou da separação da mulher e de especulações sobre seu relacionamento com os empresários, condenados à prisão pela Justiça.
O Brasil terá pela frente um adversário em ascensão técnica e crise financeira. Com jogadores defendendo grandes clubes europeus, como Pizarro, do Bayern de Munique, e treinado pelo brasileiro Paulo Autuori, o Peru, que tem três pontos no qualificatório, é considerado por Parreira um dos oponentes mais duros na longa trajetória até 2006.
Se reage dentro do campo, o Peru vai muito mal fora dele. O futebol do país está parado há mais de duas semanas por uma greve de jogadores revoltados com os atrasos nos pagamentos de salários.
Depois das rodadas deste final de semana e do próximo meio de semana, o torneio dá uma parada e só será retomado no final de março. Quando esse dia chegar, o Brasil quer ter a mesma pose de time a ser batido que ostenta hoje.
PERU
Erick Delgado; Jorge Soto, John Galliquio, Miguel Rebosio e Martín Hidalgo; Jayo, Ciurlizza, Solano e Roberto Palacios; Andrés Mendoza e Pizarro
Técnico: Paulo Autuori
BRASIL
Dida; Cafu, Lúcio, Roque Júnior e Júnior; Émerson, Gilberto Silva, Kaká e Zé Roberto; Rivaldo e Ronaldo
Técnico: Carlos Alberto Parreira.
Local: Estádio Monumental de Lima (Peru)
Horário: 19h
Juiz: Oscar Ruiz (Colômbia)
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