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16/11/2003 - 08h27

Júnior joga sem ambição de virar titular da lateral-esquerda

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da Folha de S.Paulo, em Lima

Quando a seleção entrar em campo amanhã contra o Peru, o lateral Júnior, 30, vai se sentir no local errado.

No lugar do banco de reservas, posto que parece eterno para quem é suplente do onipresente Roberto Carlos, o jogador do Parma vai estar perfilado com os companheiros para ouvir o hino nacional.

Isso porque o jogador do Real Madrid sofreu uma lesão muscular, a primeira importante de toda a carreira, e foi cortado por Carlos Alberto Parreira.

Assim, abre espaço para um atleta talentoso, mas que pela "durabilidade" de Roberto Carlos atuou menos como titular do que outros eternos reservas, como Belletti e Juan. "O Roberto Carlos é um mito. Ele é o melhor da posição", diz, resignado.

Na Copa do Mundo de 2002, Júnior substituiu o "ídolo" no jogo contra a Costa Rica, foi o melhor em campo, mas nem pensou em conquistar a posição. Ainda segue na mesma linha. "Só de estar neste grupo tenho o sonho realizado", disse, sobre se tinha ambição de tirar o posto de titular absoluto de Roberto Carlos, a quem conhece há muito tempo.

"Quando cheguei ao Palmeiras, fui muito cobrado porque cheguei para substituir o Roberto. Mesmo assim, consegui cumprir bem o meu papel lá. Na seleção, a história é a mesma", afirma o baiano Júnior, que era um dos preferidos de Luiz Felipe Scolari, o antecessor de Carlos Alberto Parreira.

Depois do jogo deste domingo, Júnior ainda terá a oportunidade de ser titular na quarta-feira, quando o Brasil recebe o Uruguai em Curitiba.

Com um reserva sem experiência, o cruzeirense Leandro, o lateral-esquerdo do Parma espera mostrar serviço. "Quero repetir o desempenho daquele jogo com a Costa Rica", diz, lembrando de seu melhor momento com a seleção nacional.

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