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16/11/2003
-
08h49
da Folha de S.Paulo, em Lima
Com exceção da Venezuela, eterno saco de pancadas da região, o Peru é a seleção sul-americana que há mais tempo não vai a um Mundial --desde 1982. Para acabar com esse jejum, foi contratado um brasileiro, Paulo Autuori, como técnico da equipe.
O campeão brasileiro de 1995 (Botafogo) e da Libertadores-97 (Cruzeiro), tem a missão de repetir os compatriotas Didi e Tim, que treinaram o Peru, respectivamente, nas Copas de 1970 e 1982.
"O peruano é habilidoso, mas no futebol de hoje você precisa somar força física e uma boa postura tática", disse Autuori sobre os motivos que levam o Peru a ficar tanto tempo longe dos Mundiais.
Neste domingo, contra o Brasil, ele promete não entrar retrancado.
"Eu nunca entrei em campo com a preocupação exclusiva de defender. Não vou esperar um errinho do Brasil para marcar um gol aos 89min. Estou acostumado a buscar as coisas, e não esperar cair do céu", diz Autuori, que também aponta o estilo de seu elenco por essa opção. "Nossos maiores expoentes são atacantes", diz ele, referindo-se a Solano, Pizarro e Mendoza.
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Com exceção da Venezuela, eterno saco de pancadas da região, o Peru é a seleção sul-americana que há mais tempo não vai a um Mundial --desde 1982. Para acabar com esse jejum, foi contratado um brasileiro, Paulo Autuori, como técnico da equipe.
O campeão brasileiro de 1995 (Botafogo) e da Libertadores-97 (Cruzeiro), tem a missão de repetir os compatriotas Didi e Tim, que treinaram o Peru, respectivamente, nas Copas de 1970 e 1982.
"O peruano é habilidoso, mas no futebol de hoje você precisa somar força física e uma boa postura tática", disse Autuori sobre os motivos que levam o Peru a ficar tanto tempo longe dos Mundiais.
Neste domingo, contra o Brasil, ele promete não entrar retrancado.
"Eu nunca entrei em campo com a preocupação exclusiva de defender. Não vou esperar um errinho do Brasil para marcar um gol aos 89min. Estou acostumado a buscar as coisas, e não esperar cair do céu", diz Autuori, que também aponta o estilo de seu elenco por essa opção. "Nossos maiores expoentes são atacantes", diz ele, referindo-se a Solano, Pizarro e Mendoza.
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