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26/07/2004
-
11h02
da Folha Online
Em sua preparação para os Jogos Olímpicos de Atenas (Grécia), a seleção brasileira feminina de handebol disputou, no último final de semana, um torneio preparatório na França. Na competição, o time de Alexandre Schneider Trevisan encarou a elite do esporte na Europa --a França, campeã mundial, a Dinamarca, atual campeã olímpica e européia, e a Hungria, vice-campeã olímpica e mundial.
Quem esperava sonoras goleadas das equipes da Europa não previa o jogo competitivo que o Brasil mostrou em Bourdeaux, Boulasac e Bayonne, cidades-sede do torneio. Os resultados obtidos na França dão mostras de que o objetivo da equipe em Atenas --ficar entre as cinco primeiras, segundo a goleira Chana Masson--, não é impossível.
Logo na estréia, o Brasil enfrentou a Hungria, em Bourdeaux, na última quinta-feira. Depois de terminar o primeiro tempo perdendo por 17 a 10, o time pressionou e perdeu por apenas dois gols: 31 a 29. Segundo a auxiliar-técnica Ivonete Fagundes, a atuação brasileira no jogo agradou ao comando do time.
"Foi um excelente resultado. Até a metade do segundo tempo, perdíamos por oito gols. Depois, aplicamos uma defesa mais agressiva e a equipe deslanchou, roubando bolas e aproveitando os contra-ataques. Gostamos muito da postura do Brasil em quadra, pois o grupo estava vindo de um placar adverso no primeiro tempo e se recuperou. A Hungria trouxe o time completo", contou.
No segundo jogo, disputado em Bousalac, sexta-feira, as adversárias foram as francesas, donas da casa e vencedoras do último Mundial da modalidade, disputado em 2003, na Croácia. O Brasil começou a melhor e vencia por 10 a 8 até o final do primeiro tempo, mas não resistiu na etapa final e perdeu por 21 a 19.
Novamente, a atuação brasileira mereceu elogios da comissão técnica. "Os times que disputaram estes jogos contra o Brasil estão entre os melhores do mundo", analisou Ivonete Fagundes.
A terceira e última partida do Brasil no torneio foi disputada no domingo. Jogando em Bayonne, o time conseguiu seu melhor resultado no torneio, ao derrotar a Dinamarca, campeã olímpica em Sydney-2000, por 27 a 26, depois de empate por 13 a 13 na etapa inicial. O gol da vitória foi marcado pela ponta Viviane, a quatro segundos do final da partida.
"Um dos diferenciais do jogo foi a atuação da goleira Chana, que fez defesas fantásticas. Nossa defesa no geral funcionou muito bem, por isso os contra-ataques saíram e conseguimos transforma-los em gols", disse Ivonete.
Com as boas exibições na França, o time, bicampeão nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg-99 e Santo Domingo-03 chega ao torneio olímpico com mais moral, para tentar superar a oitava colocação obtida em Sydney.
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Em sua preparação para os Jogos Olímpicos de Atenas (Grécia), a seleção brasileira feminina de handebol disputou, no último final de semana, um torneio preparatório na França. Na competição, o time de Alexandre Schneider Trevisan encarou a elite do esporte na Europa --a França, campeã mundial, a Dinamarca, atual campeã olímpica e européia, e a Hungria, vice-campeã olímpica e mundial.
Quem esperava sonoras goleadas das equipes da Europa não previa o jogo competitivo que o Brasil mostrou em Bourdeaux, Boulasac e Bayonne, cidades-sede do torneio. Os resultados obtidos na França dão mostras de que o objetivo da equipe em Atenas --ficar entre as cinco primeiras, segundo a goleira Chana Masson--, não é impossível.
Logo na estréia, o Brasil enfrentou a Hungria, em Bourdeaux, na última quinta-feira. Depois de terminar o primeiro tempo perdendo por 17 a 10, o time pressionou e perdeu por apenas dois gols: 31 a 29. Segundo a auxiliar-técnica Ivonete Fagundes, a atuação brasileira no jogo agradou ao comando do time.
"Foi um excelente resultado. Até a metade do segundo tempo, perdíamos por oito gols. Depois, aplicamos uma defesa mais agressiva e a equipe deslanchou, roubando bolas e aproveitando os contra-ataques. Gostamos muito da postura do Brasil em quadra, pois o grupo estava vindo de um placar adverso no primeiro tempo e se recuperou. A Hungria trouxe o time completo", contou.
No segundo jogo, disputado em Bousalac, sexta-feira, as adversárias foram as francesas, donas da casa e vencedoras do último Mundial da modalidade, disputado em 2003, na Croácia. O Brasil começou a melhor e vencia por 10 a 8 até o final do primeiro tempo, mas não resistiu na etapa final e perdeu por 21 a 19.
Novamente, a atuação brasileira mereceu elogios da comissão técnica. "Os times que disputaram estes jogos contra o Brasil estão entre os melhores do mundo", analisou Ivonete Fagundes.
A terceira e última partida do Brasil no torneio foi disputada no domingo. Jogando em Bayonne, o time conseguiu seu melhor resultado no torneio, ao derrotar a Dinamarca, campeã olímpica em Sydney-2000, por 27 a 26, depois de empate por 13 a 13 na etapa inicial. O gol da vitória foi marcado pela ponta Viviane, a quatro segundos do final da partida.
"Um dos diferenciais do jogo foi a atuação da goleira Chana, que fez defesas fantásticas. Nossa defesa no geral funcionou muito bem, por isso os contra-ataques saíram e conseguimos transforma-los em gols", disse Ivonete.
Com as boas exibições na França, o time, bicampeão nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg-99 e Santo Domingo-03 chega ao torneio olímpico com mais moral, para tentar superar a oitava colocação obtida em Sydney.
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