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04/08/2004
-
11h02
FÁBIO FLEURY
da Folha Online
Uma das principais reclamações da maior parte dos técnicos de futebol, as "peças de reposição" são um grande diferencial na seleção brasileira masculina de vôlei. Bernardinho tem à disposição opções de jogadores em todas as posições do time.
Prova disso foi o desempenho da equipe na Liga Mundial-2004, em que a equipe foi campeão invicta. Sem poder contar com Nalbert, o treinador lançou Dante como ponta titular. O jogador teve grande atuação e terminou como o melhor passe da Liga.
Durante a competição, Rodrigão se machucou. André Heller assumiu o posto e correspondeu. Outro que sofreu lesão foi Giovane, substituído por Giba, outro destaque do torneio, principalmente na final, contra a Itália. André Nascimento também foi bem na vaga de Anderson, que teve atuação irregular na Liga.
"O grupo é muito homogêneo, e isso colabora muito. Não são os mesmos jogadores o tempo todo, mas todos que chegam se integram muito bem, mostram uma postura excelente. Só tenho elogios a todos", afirmou Nalbert. "Esse é o grande diferencial da equipe."
Para o atacante, isso se reflete especialmente na velocidade e no volume de jogo que os brasileiros mostram em quadra. "Temos jogadores que atacam de todas as posições e levantadores muito talentosos, que variam a jogada o tempo todo", analisou.
Em Atenas, Nalbert diz acreditar que os principais adversários do Brasil serão os tradicionais: Rússia, Itália e Sérvia e Montenegro. Destes, os russos, que não disputaram a Liga Mundial este ano para poderem treinar exclusivamente para a Olimpíada, são os que mais preocupam.
"Eles são o time mais perigoso porque são imprevisíveis. A Rússia é uma incógnita e, na minha opinião, é a melhor equipe do mundo, individualmente. Eles têm grandes jogadores, como Dineikhine, Tetioukhine, Yakovlev. O que falta para eles é unidade de grupo, um jogo de mais volume, e isso nós temos. Eles tentam resolver tudo na base do talento individual, apenas", ressaltou Nalbert.
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"Peças de reposição" são o diferencial da seleção masculina de vôlei
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da Folha Online
Uma das principais reclamações da maior parte dos técnicos de futebol, as "peças de reposição" são um grande diferencial na seleção brasileira masculina de vôlei. Bernardinho tem à disposição opções de jogadores em todas as posições do time.
Prova disso foi o desempenho da equipe na Liga Mundial-2004, em que a equipe foi campeão invicta. Sem poder contar com Nalbert, o treinador lançou Dante como ponta titular. O jogador teve grande atuação e terminou como o melhor passe da Liga.
Durante a competição, Rodrigão se machucou. André Heller assumiu o posto e correspondeu. Outro que sofreu lesão foi Giovane, substituído por Giba, outro destaque do torneio, principalmente na final, contra a Itália. André Nascimento também foi bem na vaga de Anderson, que teve atuação irregular na Liga.
"O grupo é muito homogêneo, e isso colabora muito. Não são os mesmos jogadores o tempo todo, mas todos que chegam se integram muito bem, mostram uma postura excelente. Só tenho elogios a todos", afirmou Nalbert. "Esse é o grande diferencial da equipe."
Para o atacante, isso se reflete especialmente na velocidade e no volume de jogo que os brasileiros mostram em quadra. "Temos jogadores que atacam de todas as posições e levantadores muito talentosos, que variam a jogada o tempo todo", analisou.
Em Atenas, Nalbert diz acreditar que os principais adversários do Brasil serão os tradicionais: Rússia, Itália e Sérvia e Montenegro. Destes, os russos, que não disputaram a Liga Mundial este ano para poderem treinar exclusivamente para a Olimpíada, são os que mais preocupam.
"Eles são o time mais perigoso porque são imprevisíveis. A Rússia é uma incógnita e, na minha opinião, é a melhor equipe do mundo, individualmente. Eles têm grandes jogadores, como Dineikhine, Tetioukhine, Yakovlev. O que falta para eles é unidade de grupo, um jogo de mais volume, e isso nós temos. Eles tentam resolver tudo na base do talento individual, apenas", ressaltou Nalbert.
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