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14/04/2005
-
21h16
da Folha Online
Para o embaixador argentino no Brasil, Juan Pablo Lohlé, o zagueiro Leandro Desábato, do Quilmes, acusado de insultar com palavras racistas o atacante são-paulino Grafite, deveria pedir desculpas ao brasileiro.
"Seria bom que ele pedisse desculpas", afirmou Lohlé, após palestra no Instituto Rio Branco sobre as relações entre os dois países, ao comentar o caso ocorrido na partida entre São Paulo e Quilmes pela Libertadores.
Segundo o embaixador, Desábato errou por não ter compreendido que no Brasil o tipo de insulto feito tem conotação racial. Na Argentina, disse, pelo passado histórico diferente, não haveria tanto problema.
Desábato, que à tarde foi transferido algemado do 34º DP para o 13º DP (Casa Verde), na zona norte da capital, deverá deixar a delegacia nesta sexta-feira mediante pagamento de fiança no valor de R$ 10 mil.
O atleta argentino foi enquadrado por crime de injúria qualificada com agravante de racismo, que tem pena prevista de um a três anos de reclusão --pode ser convertida em pena alternativa.
Com agência Brasil
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Para embaixador argentino, Desábato deveria pedir desculpas a Grafite
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Para o embaixador argentino no Brasil, Juan Pablo Lohlé, o zagueiro Leandro Desábato, do Quilmes, acusado de insultar com palavras racistas o atacante são-paulino Grafite, deveria pedir desculpas ao brasileiro.
"Seria bom que ele pedisse desculpas", afirmou Lohlé, após palestra no Instituto Rio Branco sobre as relações entre os dois países, ao comentar o caso ocorrido na partida entre São Paulo e Quilmes pela Libertadores.
Segundo o embaixador, Desábato errou por não ter compreendido que no Brasil o tipo de insulto feito tem conotação racial. Na Argentina, disse, pelo passado histórico diferente, não haveria tanto problema.
Desábato, que à tarde foi transferido algemado do 34º DP para o 13º DP (Casa Verde), na zona norte da capital, deverá deixar a delegacia nesta sexta-feira mediante pagamento de fiança no valor de R$ 10 mil.
O atleta argentino foi enquadrado por crime de injúria qualificada com agravante de racismo, que tem pena prevista de um a três anos de reclusão --pode ser convertida em pena alternativa.
Com agência Brasil
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