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22/05/2006
-
01h12
DIÓGENES MUNIZ
da Folha Online
Apesar de fazer o mesmo som desde que se tornou famoso, no final dos anos 90, Marco Antonio Silva, o DJ Marky, 30, continua cativando fãs da música eletrônica. A apresentação do paulistano na 2ª Virada Cultural de São Paulo, das 15h às 16h30 deste domingo (21), reiterou seu apelo ao agrupar 3 mil dançantes (número da Guarda Civil Metropolitana) na estreita rua Quinze de Novembro.
Como esperado, Marky mostrou o ritmo eletrônico que o tornou reconhecido mundialmente, o drum'n'bass --vertente de batidas mais pesadas. Mesclando sua especialidade com levadas de soul e black music, o DJ repetiu o feito de uma semana atrás, quando sua tenda no Skol Beats foi a favorita do público.
"São dois eventos diferentes, mas os dois me dão prazer. Este principalmente porque é para pessoas que nem sempre têm grana para ir a um festival", disse o DJ. A performance contou também com a participação do MC Lucky, companheiro de Marky há 8 anos, que o ajudou a manter o público pulando e gritando por uma hora e meia. Enquanto Marky tocava, a aglomeração chegava até a esquina com a rua Três de Dezembro.
Após o set, o músico disse estar surpreso com a recepção das pessoas, sobretudo em tempos difíceis. "Antes de vir, eu estava preocupado com a situação daqui. Estava com medo", contou o paulistano da zona leste.
A apresentação foi ao ar livre, mas os DJs tocaram sob uma lona de plástico improvisada para o caso de chuva, que não aconteceu. A pick-up e os 30 alto-falantes estavam cercados por uma grade com um metro de altura, separando o artista do público.
Quase no fim da apresentação de Marky, um jovem sem camisa se esgueirou na grade e foi jogado no chão por quatro seguranças. Questionada sobre a ação truculenta dos seguranças, a organização afirmou que a medida foi necessária para "preservar a integridade das outras pessoas".
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Apesar de fazer o mesmo som desde que se tornou famoso, no final dos anos 90, Marco Antonio Silva, o DJ Marky, 30, continua cativando fãs da música eletrônica. A apresentação do paulistano na 2ª Virada Cultural de São Paulo, das 15h às 16h30 deste domingo (21), reiterou seu apelo ao agrupar 3 mil dançantes (número da Guarda Civil Metropolitana) na estreita rua Quinze de Novembro.
Como esperado, Marky mostrou o ritmo eletrônico que o tornou reconhecido mundialmente, o drum'n'bass --vertente de batidas mais pesadas. Mesclando sua especialidade com levadas de soul e black music, o DJ repetiu o feito de uma semana atrás, quando sua tenda no Skol Beats foi a favorita do público.
"São dois eventos diferentes, mas os dois me dão prazer. Este principalmente porque é para pessoas que nem sempre têm grana para ir a um festival", disse o DJ. A performance contou também com a participação do MC Lucky, companheiro de Marky há 8 anos, que o ajudou a manter o público pulando e gritando por uma hora e meia. Enquanto Marky tocava, a aglomeração chegava até a esquina com a rua Três de Dezembro.
Após o set, o músico disse estar surpreso com a recepção das pessoas, sobretudo em tempos difíceis. "Antes de vir, eu estava preocupado com a situação daqui. Estava com medo", contou o paulistano da zona leste.
A apresentação foi ao ar livre, mas os DJs tocaram sob uma lona de plástico improvisada para o caso de chuva, que não aconteceu. A pick-up e os 30 alto-falantes estavam cercados por uma grade com um metro de altura, separando o artista do público.
Quase no fim da apresentação de Marky, um jovem sem camisa se esgueirou na grade e foi jogado no chão por quatro seguranças. Questionada sobre a ação truculenta dos seguranças, a organização afirmou que a medida foi necessária para "preservar a integridade das outras pessoas".
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