27/09/2006 - 12h57

Museu Munch abre exibição das obras "O Grito" e "Madonna"

da Efe, em Oslo

O museu Edvard Munch de Oslo exibirá a partir desta quarta-feira, até 1º de outubro, as obras "O Grito" e "Madonna", recuperadas no último dia 31 de agosto, dois anos após seu roubo. As telas, danificadas durante seu desaparecimento, serão expostas antes de ser iniciada a restauração.

Efe/ Foto cedida pelo Museu Munch

As obras, que apresentam arranhões e outros danos, será expostas antes de restauração

Em 22 de agosto de 2004, dois homens mascarados entraram no museu, situado no bairro central de Toyen, em Oslo, e após ameaçar com uma pistola dois guardas de segurança e visitantes, obrigaram todos a se deitar no chão e fugiram levando os quadros.

Segundo disse o diretor interino do museu, Ingebjorg Ydstie, a "Madonna" é a pintura que está em pior estado, pois tem dois buracos na parte inferior esquerda do lenço, com um tamanho comparável ao de uma moeda de 2,6 centímetros.

"O Grito", pintado sobre lâmina, tem um dos lados esmagado, além de vários arranhões profundos, por causa dos golpes sofridos durante o roubo.

Ydstie disse que os trabalhos de restauração das duas obras se prolongarão por pelo menos um ano e explicou que "O Grito" apresenta danos causados pela umidade que são "muito difíceis" de reparar.

As medidas de segurança foram reforçadas para a exposição. Por isso, "O Grito" e "Madonna" estão em uma sala na qual se entra após passar por uma porta de aço blindada, equipada com várias câmeras de vídeo que vigiam os movimentos dos visitantes.

O museu Munch, que permanecerá fechado de 2 a 12 de outubro próximo, divulgou em seu site (www.munch.museum.no) uma fotografia das duas obras, nas quais é possível observar alguns danos.

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