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30/10/2002 - 11h13

Sites oferecem testes, diagnósticos e apoio a viciados em web

da Folha Online

Vício e internet podem não ser, separadamente, coisas novas. Mas o vício por internet é, tendo começado a chamar a atenção dos estudiosos no meio da década de 90. Embora poucos estudos tenham sido concluídos, já existem várias fontes de informação sobre o assunto.

O viciado por internet encontra, no próprio vício, ajuda para se livrar da dependência: sites oferecem testes que diagnosticam a gravidade do caso e oferecem informações ao internauta.

Em www.addictions.org/internet.htm, o internauta tem acesso a uma lista de sintomas, como comer na frente do computador e perder a noção do tempo de conexão. O site www.stresscure.com/hrn/addiction.html permite que o internauta faça teste para saber se está viciado. Uma das poucas pesquisas que apontam números e dados sobre esse tipo de vício está em www.addictionrecov.org/wrkguidewww.htm. A intenção é mapear o perfil do dependente de rede.

Estudiosos norte-americanos expõem suas opiniões no Monitor on Psycology (www.apa.org/monitor/apr00/addiction.html).

David Greenfield, fundador do site Centro de Estudos de Internet (www.virtual-addiction.com), conduziu uma pesquisa com pessoas que visitaram o site da ABC News em 1998 e concluiu que os viciados procuram sites de chat, pornografia e compras on-line, além de checar seus e-mails. O estudo também apontou que a maioria dos viciados é do sexo masculino.

Nesse ponto há controvérsia. Kimberly Young, doutora em psicologia, diz ter constatado que homens e mulheres ficam viciados com igual frequência, mas de maneiras diferentes. Young coordena o Centro para Vício em Rede (www.netaddiction.com).

Uma pesquisa publicada em 2000 no jornal científico "Addiction and Compulsion" (vício e compulsão) revelou que o tipo de vício de homens e mulheres é pautado pelo comportamento típico de ambos. Mulheres flertam e praticam sexo virtual em chats, pois estariam a procura de relacionamentos, enquanto homens procuram fotos e vídeos em sites de pornografia, pois estariam um busca de estímulos visuais.

No Brasil, a psicóloga e professora da USP Maria Isabel Leme se destaca no estudo do assunto. É possível ler alguns de seus conselhos e dicas em www.uol.com.br/bparquivo/integra/mariaisabel20020419.htm, transcrição de chat on-line com os leitores da revista "Ação Games".

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