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11/12/2002 - 12h27

Procon diz que é preciso cautela na hora de comprar on-line

FABÍOLA DE FREITAS SILVA
da Folha de S.Paulo

A rede oferece ao internauta a chance de fazer compras natalinas, fugindo do trânsito e dos shoppings, sem sair da poltrona, com alguns cliques no mouse. Os passos são simples: entrar no site, escolher o produto, passar o número do cartão de crédito ou pagar com boleto bancário -também on-line. Dependendo do item, a entrega é feita no dia.

Apesar da agilidade da internet, é recomendável tomar algumas precauções. Segundo Ricardo Morishita, diretor de programas especiais do Procon São Paulo, "é preciso ter cautela, como em uma loja convencional, pois a compra pode ser virtual, mas os problemas são reais".

Ele sugere questionar o site, via telefone ou e-mail, antes de efetuar a compra, e imprimir os contratos, pois são a documentação do consumidor.

Outra forma de se proteger contra possíveis sites fraudulentos é exigir, na entrega, a nota fiscal juntamente com o produto.
O site do órgão, www.procon.sp.gov.br, recomenda evitar o uso de cartão de crédito e optar pelo boleto bancário ou vincular o pagamento à entrega do produto ou serviço.

De acordo com a legislação vigente, o site de compras tem a obrigação de apresentar outras formas de pagamento. Essas são recomendações práticas que também podem ser aplicadas a lojas convencionais.

No caso de sites de compras, há outras formas de checar a segurança. Uma delas é verificar, na hora de enviar dados pelos formulários, se o endereço da página começa por https (Hypertext Transfer Protocol Secure), ou seja, se o formulário está em modo seguro. É também importante conferir se há um ícone de cadeado fechado no seu navegador.

No caso do Internet Explorer, ele aparece no canto inferior direito. Clicando duas vezes nele, é possível obter informações sobre a certificação do site, inclusive até quando ela é válida.

Na opinião de Mylani Mitsui Tokuda, administrador de sistemas da PUC-SP, a conexão entre o site e o navegador deve ser encriptada. "Dessa maneira, caso haja algum tipo de interceptação dos dados enviados, a leitura dos mesmos será praticamente impossível", diz.

Esse tipo de precaução dificulta a ação de hackers, que costumam atacar sites de transações via rede com o intuito de obter dados confidenciais dos clientes, como número de cartão de crédito e CPF.

Segundo Tokuda, o momento mais crítico é o pós-compra, quando as informações já foram enviadas. "A empresa que recebeu os dados deve guardá-los de forma segura ou até mesmo deletá-los após a concretização da compra para que os mesmos não sejam roubados", afirma.

O consumidor pode exigir do site de compras que as informações enviadas sejam armazenadas de forma segura ou apagadas após o processo e que as mesmas sejam utilizadas somente para esse tipo de transação.

Na maioria desses sites, há uma página com informações sobre a segurança do envio dos dados e a política adotada pela empresa em relação aos dados do cliente. É imperativo ler esses dados para evitar surpresas desagradáveis.

O consumidor deve estar ciente de que ele também está respaldado pelo Código de Defesa do Consumidor no caso de compras realizadas pela internet. A legislação é a mesma. Ou seja, as compras realizadas fora do estabelecimento comercial podem ser canceladas em até sete dias, sem qualquer ônus para o comprador.

Quem quiser checar antes de comprar pode usar sites de comparação de preços. A página www.buscape.com.br tem guia para o consumidor pagar preços mais baixos e evitar problemas.
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