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02/07/2003 - 10h14

Conheça hipertextos encontrados em caminhada pela alameda Lorena

ANA PAULA DE OLIVEIRA
da Folha de S.Paulo

A jornada da internet pelas ruas está chegando ao fim, e o céu concentra nuvens que são uma verdadeira aula para quem estuda sua formação. A primeira remissão, logo no início da alameda Lorena, é para as propagandas em ônibus, uma delas, institucional, bastante séria.

Os outdoors também invadem a alameda e entopem a caixa postal do cérebro da repórter. Mesmo que sejam bonitos e criativos, muitas vezes encobrem construção e poluem a estrutura da região dos Jardins, que tem a avenida Estados Unidos como parceira.

A Lorena é menos fashion e mais irreverente do que a Oscar Freire, a começar por quebrar o tabu com loja de vídeos eróticos e pornográficos. Porém, mais à frente, essa liberdade ocidental dá a vez para a seriedade da loja de tapetes orientais.

Quebrando a sobriedade do Oriente, um prédio residencial possui uma sacada muito peculiar: feita em formato de ondas. Bem ao lado do prédio oceânico, uma bagueteria com nome de santa ostenta seus clientes em momentos inesperados em seu mural de fotos, exposto para quem quiser ver.

Alguns passos adiante, uma constatação: não é só no mundo virtual que se empurra spam --ou mensagens indesejadas não-solicitadas. Assim como nos e-mails, os autores tentam convencer você, por meio de outdoors, faixas e cartazes, que seus produtos são a salvação dos problemas de qualquer mortal, e tais publicidades pululam aos olhos, como a que promete acabar com a gordura localizada.

E lá estão os artigos orientais novamente, agora não só limitados a tapetes, mas com uma gama inteira de produtos vindos da China, Filipinas, Indonésia, entre outros --O Espaço Til Artigos Orientais.

Bem próximo ao edifício The Point, há um alerta: "quem tem cão toma conta do chão", mas parece que o danado do cachorro era analfabeto ou então fez que não viu a mensagem, pois nem se importou em liberar suas necessidades bem ali. Finalizando a jornada do hipertexto, uma remissão inevitável: edifício Aracy.

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