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15/10/2003 - 08h45

Cibercaçada busca pedófilos que abusam de crianças usando a web

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da Folha de S.Paulo

Os crimes contra crianças e adolescentes ganham maior dimensão na internet: fotos pornográficas de crianças colocadas em sites, filmagens digitais de abuso de menores, utilização de salas de bate-papo para encontrar e seduzir meninas e meninos, estupros e assassinatos depois de encontros virtuais.

A reação vem aos poucos: na Alemanha, a polícia detona uma rede mundial de pedófilos com ramificações em 166 países, inclusive o Brasil; nos Estados Unidos, depois de seis meses de investigações, mil pessoas foram detidas; aqui no Brasil, mais de dez grupos estão sendo processados por casos de pedofilia via internet.

A web usada para o crime é a mesma rede que vira ferramenta de investigação policial. Contra os bandidos virtuais, surgem a ciberpolícia e as redes de internautas do bem, que montam sites, blogs e fóruns para denunciar e combater a exploração de crianças.

Enquanto eles investigam, denunciam, processam e prendem, os principais portais de provedores e sites especializados oferecem uma internet dedicada à criançada. Na Europa, por exemplo, há mais de 13 milhões de jovens internautas. Desse total, 4 milhões têm menos de 12 anos.

Rede para crianças

Em setembro, crianças brasileiras de seis a 11 anos ficaram penduradas na rede por 4h51min, tempo aproximado de três sessões de cinema. No mesmo mês, jovens de 12 a 17 anos navegaram por 13h14min, segundo o Ibope NetRatings.

Portanto, conteúdo voltado para esse público é sinal de que eles vão passar bom tempo se divertindo ou estudando.

No Brasil, os grandes portais e provedores, como UOL, Terra, iG e América Online, mantêm seções para esse público.

Mesmo assim, pais e professores devem ficar atentos. Há programas que ajudam a proteger a criançada e a evitar que cheguem a sites que seus pais considerem inadequados. O melhor, porém, é conversar claramente e dar uma orientação sobre navegação de uma forma mais segura.

Editoria de Arte/Folha Imagem


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