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15/10/2003
-
08h46
CÍNTIA CARDOSO
da Folha de S.Paulo, em Nova York
Instrumentos de investigação tradicional, utilização de software e auxílio de psicólogos são as ferramentas encontradas pelo Copine (sigla em inglês para combate à rede de pedofilia na Europa).
Sediado na Irlanda, o Copine (www.copine.ie) tem uma rede de informantes na polícia britânica e atua em conjunto com a Interpol. Monitora sites com imagens de pedofilia e visa identificar as crianças vítimas de abuso.
Pesquisas da organização mostram que, por mês, entre três e quatro novas crianças aparecem em sites pornôs. A boa notícia é que do total de crianças encontradas em situação de exploração sexual na internet, 40% foram identificados pelo Copine, com a ajuda da Interpol, desde 1999.
Apesar do sucesso da iniciativa, para Gemma Holland, diretora do Departamento de Arquivos do Copine, a rapidez de propagação de imagens de pedofilia na internet ainda está à frente dos esforços de quem combate esse crime.
Folha - O que é o Copine?
Gemma Holland - O projeto foi criado em 1997 a partir de estudos do Departamento de Psicologia aplicada do University College Cork [na Irlanda].
É uma combinação de instrumentos tradicionais de investigação criminal com psicologia, com o objetivo de coletar informações sobre a exploração sexual de crianças na internet. Ele atua no monitoramento passivo de grupos de notícias e de discussão na internet. Identificamos as páginas com imagens com conteúdo pornográfico de crianças, fazemos o download dessas imagens e as arquivamos. Posteriormente, a polícia tem acesso a esse material.
Nossa organização está ligada a vários processos que levaram a prisão de acusados e à identificação de vítimas desses abusos.
Folha - Ou seja, o Copine age como um internauta comum?
Holland - Sim, monitoramos grupos de notícias selecionados. Temos softs que podem ser utilizados por qualquer usuário.
Folha - Quais são os programas usados por sua organização?
Holland - Nós desenvolvemos um programa próprio, mas ele tem as mesmas funções do Agent.
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da Folha de S.Paulo, em Nova York
Instrumentos de investigação tradicional, utilização de software e auxílio de psicólogos são as ferramentas encontradas pelo Copine (sigla em inglês para combate à rede de pedofilia na Europa).
Sediado na Irlanda, o Copine (www.copine.ie) tem uma rede de informantes na polícia britânica e atua em conjunto com a Interpol. Monitora sites com imagens de pedofilia e visa identificar as crianças vítimas de abuso.
Pesquisas da organização mostram que, por mês, entre três e quatro novas crianças aparecem em sites pornôs. A boa notícia é que do total de crianças encontradas em situação de exploração sexual na internet, 40% foram identificados pelo Copine, com a ajuda da Interpol, desde 1999.
Apesar do sucesso da iniciativa, para Gemma Holland, diretora do Departamento de Arquivos do Copine, a rapidez de propagação de imagens de pedofilia na internet ainda está à frente dos esforços de quem combate esse crime.
Folha - O que é o Copine?
Gemma Holland - O projeto foi criado em 1997 a partir de estudos do Departamento de Psicologia aplicada do University College Cork [na Irlanda].
É uma combinação de instrumentos tradicionais de investigação criminal com psicologia, com o objetivo de coletar informações sobre a exploração sexual de crianças na internet. Ele atua no monitoramento passivo de grupos de notícias e de discussão na internet. Identificamos as páginas com imagens com conteúdo pornográfico de crianças, fazemos o download dessas imagens e as arquivamos. Posteriormente, a polícia tem acesso a esse material.
Nossa organização está ligada a vários processos que levaram a prisão de acusados e à identificação de vítimas desses abusos.
Folha - Ou seja, o Copine age como um internauta comum?
Holland - Sim, monitoramos grupos de notícias selecionados. Temos softs que podem ser utilizados por qualquer usuário.
Folha - Quais são os programas usados por sua organização?
Holland - Nós desenvolvemos um programa próprio, mas ele tem as mesmas funções do Agent.
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