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30/03/2004
-
15h51
da Folha Online
As gravadoras lançaram uma ofensiva contra 247 pessoas acusadas de trocar músicas pela internet, usando a mesma tática adota pela Riaa (associação das gravadoras norte-americanas).
A IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica), que representa as gravadoras do mundo inteiro e tem sede em Londres, anunciou nesta terça-feira que vai processar internautas na Alemanha, Dinamarca, Itália e Canadá.
As ações judiciais também serão movidas contra usuários de outros países nos próximos meses, disse a IFPI. "Este é nossa primeira ação coordenada para resolver o problema do roubo de músicas", disse Allen Dixon, conselheiro-geral da entidade.
O grupo afirma que a pirataria de música pela web é a principal causa na venda mundial de discos ao longo dos últimos cinco anos. A organização afirma que as vendas de músicas caíram 7% em 2002. O IFPI não anunciou os dados de 2003, mas espera uma queda na mesma proporção.
Um estudo conduzido por um professor de Harvard e outro da Universidade da Carolina do Norte, porém, afirma que a troca de músicas pela web não prejudica as vendas de CDs.
Os ações judiciais serão movidas pelas associações nacionais das gravadoras. A Dinamarca é o país com o maior número de processos: 120. Na Alemanha, ações serão movidas contra 68 internautas e, na Itália, outros 30 usuários vão ser processados. Vinte e nove pessoas serão processadas no Canadá.
O método usado para processar os internautas europeus e canadenses será o mesmo que tem atingido os usuários norte-americanos. Como as gravadoras não podem forçar os provedores a revelar a identidade de quem faz downloads de arquivos, elas primeiro processam os usuários pelo método "John Doe" --nos EUA, o termo é usado para se referir a pessoas anônimas.
Esses internautas são identificados apenas pelo seu número IP --usados para identificar um micro na internet. Só depois de entrar com uma ação judicial é que os nomes e endereços dos acusados são revelados.
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A IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica), que representa as gravadoras do mundo inteiro e tem sede em Londres, anunciou nesta terça-feira que vai processar internautas na Alemanha, Dinamarca, Itália e Canadá.
As ações judiciais também serão movidas contra usuários de outros países nos próximos meses, disse a IFPI. "Este é nossa primeira ação coordenada para resolver o problema do roubo de músicas", disse Allen Dixon, conselheiro-geral da entidade.
O grupo afirma que a pirataria de música pela web é a principal causa na venda mundial de discos ao longo dos últimos cinco anos. A organização afirma que as vendas de músicas caíram 7% em 2002. O IFPI não anunciou os dados de 2003, mas espera uma queda na mesma proporção.
Um estudo conduzido por um professor de Harvard e outro da Universidade da Carolina do Norte, porém, afirma que a troca de músicas pela web não prejudica as vendas de CDs.
Os ações judiciais serão movidas pelas associações nacionais das gravadoras. A Dinamarca é o país com o maior número de processos: 120. Na Alemanha, ações serão movidas contra 68 internautas e, na Itália, outros 30 usuários vão ser processados. Vinte e nove pessoas serão processadas no Canadá.
O método usado para processar os internautas europeus e canadenses será o mesmo que tem atingido os usuários norte-americanos. Como as gravadoras não podem forçar os provedores a revelar a identidade de quem faz downloads de arquivos, elas primeiro processam os usuários pelo método "John Doe" --nos EUA, o termo é usado para se referir a pessoas anônimas.
Esses internautas são identificados apenas pelo seu número IP --usados para identificar um micro na internet. Só depois de entrar com uma ação judicial é que os nomes e endereços dos acusados são revelados.
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